Projeto internacional investiga os impactos da pandemia de COVID-19

Por Rosa Maria Corrêa

O que mudou e como os trabalhadores estão vivendo neste momento?

No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz é quem está conduzindo a pesquisa que tem participação de instituições de pesquisa do Chile, Equador, México, Peru e Espanha.

Os estudiosos da Fiocruz querem saber como vivem os brasileiros depois de um ano de pandemia. O objetivo é ampliar pesquisa que a Fundação fez em 2020 e contribuir para o planejamento e a melhoria de ações e políticas públicas voltadas à saúde da população brasileira.

Para avaliar os efeitos do confinamento, entre junho e agosto do ano passado, um estudo feito pela Fundação com cerca de 15 mil pessoas revelou que mais de metade dos entrevistados sofriam de nervosismo, ansiedade, tensão, sensação de cansaço e desânimo e dificuldade para relaxar e controlar as preocupações.

Um ano depois, chegou a vacinação, mas ainda de forma muito lenta; foram registradas variantes do coronavírus como a Delta; o desgoverno continua fazendo propaganda de cancelamento da máscara e os economistas das mídias empresariais vendem sem variar a ampla reabertura do comércio e da indústria como se não houvesse riscos à vida dos trabalhadores.

A pesquisa, aprovada pela Comissão de Ética em Pesquisa (CONEP), oferece a garantia de que as respostas são anônimas e não podem ser rastreadas. Homens e mulheres residentes no Brasil, maiores de 18 anos, podem responder ao questionário em cerca de dez minutos: https://enquestes.idiapjgol.org/index.php/714351?lang=es

A Fiocruz pede divulgação ampla do questionário para que possa obter o maior número possível de participantes, abrindo o leque de perfis para aprofundar ao máximo a compreensão sobre as consequências da pandemia e para chegar a uma melhor forma de enfrentá-las.

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