Além da resolução da assembleia do Administrativo, se declarando em estado de alerta e em apoio aos companheiros da operação, manutenção, laboratórios, etc., as assembleias, realizadas no CENPES entre os dias 23/02 e 02/03, aprovaram três principais resoluções para os trabalhadores da operação da unidade, conforme orientação do Sindicato. Nesta terça (07), o Sindicato enviou ofício à empresa Operação CENPES Ofício 66 032023
1 – A não emissão de permissões de trabalho (PTs) que estejam em desconformidade ao estritamente estabelecido em lei e no padrão da empresa.
2 – Atenção para emissão de PTs para equipamentos ou áreas que não sejam de sua expressa responsabilidade, em especial depois da confusão criada pela divisão de gerências sem gestão de mudanças, impactando na definição do escopo de cada operador.
3 – Que as gerências se abstenham de obrigar os operadores a fornecerem treinamento e informações de conteúdo sigiloso e fruto de nossas pesquisas, etc. para empresas externas que deveriam comprovar expertise para realizar as entregas previstas no contrato.
Basta de “jeitinho”, reposição do efetivo já!
Esses três eixos aprovados reforçam a necessidade da gestão da Petrobrás dar fim ao processo de desinvestimentos, precarização e desmonte que tem afetado a dinâmica de trabalho, desobedecendo normas importantes de SMS, em unidades importantes como o CENPES. Isso vai de uma simples verificação de caixa de ferramentas e o tempo necessário de execução de uma tarefa até a presença de apenas um operador na área ou no supervisório.
Na última sexta (03), o Sindicato participou de uma reunião com a gestão da Petrobrás, pela Comissão de SMS, apresentando todos os casos constantes no CENPES.
Na próxima semana, o Sindipetro-RJ participa de reuniões com os gestores do COMPARTILHADOS e do CENPES, para tratar da situação da O&M e da PP.
Assim, os trabalhadores da unidade seguem mobilizados, aguardando a reunião, para exigir a reposição de efetivos, que não sejam divididas as gerências, que não seja continuada a terceirização e precarização, seja na operação, planta piloto, laboratórios, manutenção.
Sindicato defende todos os trabalhadores, próprios e terceirizados
O Sindicato deixa claro que pelo fato de ser contra a terceirização, isso não quer dizer que somos contra os terceirizados. Pelo contrário, a entidade acredita que a terceirização afeta a vida de todos os trabalhadores, a partir da precarização e da redução de salários. Reconhecemos todos como petroleiros, a experiência adquirida dentro da própria empresa deve ser considerada e valorizada, inclusive para a abertura de novas vagas a para reposição do efetivo. Exigimos a valorização da força de trabalho como um todo e por isso nossa luta, simultaneamente, também é em defesa dos direitos dos terceirizados, atacados em contratos cada dia mais precarizados.