Resumo das mesas de negociação do ACT 2019

AMS/SMS – Na quinta-feira (27) a FNP e a FUP foram enfáticas ao criticar o programa “Amigo do Peito”, que cria um ambiente hostil entre os trabalhadores, onde todo mundo vigia todo mundo e reforça a ausência de uma política de segurança focada nas reais necessidades da categoria. As federações deixaram claro que a saúde e a segurança não podem ser tratadas como custo e menos ainda utilizadas como ferramentas de cooptação, punição e sonegação pela Petrobrás. Em relação à AMS, as entidades sindicais cobraram a manutenção do regramento do custeio 70 x 30 no Acordo Coletivo, avanços na qualidade do programa e uma auditoria externa em suas contas.

Tabelas de turno – A Petrobrás concordou em manter suspensa a implantação de novas tabelas de turno ininterrupto nas refinarias e se comprometeu a retomar o regime de trocas que era praticado antes. As federações querem incluir também na negociação questões como dobras por falta de efetivo, trocas e permutas, bem como o retorno das férias, que estão diretamente relacionadas ao Regime de Turno Ininterrupto de Revezamento.

Escala de 12 Horas – O Sindipetro RJ também reforçou a solicitação da implantação da tabela de 12 horas para as áreas CENPES, COMPERJ, INHAÚMA, FRONAPE e ARM-RIO, conforme aprovado nas assembleias dos trabalhadores de turno destas unidades e oficializado à empresa há vários meses. Apesar dos diversos ofícios e diversas reuniões em que pautamos o tema, o GP negou a reunião solicitada pelo sindicato para tratar do assunto e disse que ainda não tem resposta sobre o tema. Também estamos preparando o debate sobre o turno de 12 horas na UTE-BLS/BF.

Custeio AMS – FNP e FUP propuseram que os pagamentos referentes à AMS, da forma que a empresa vem fazendo, sejam suspensos e que as próximas parcelas sejam pagas a partir de julho, em 8 vezes, exceto para os sindicatos que possuem liminares.

PLR-PRVE – O Sindipetro-RJ e ambas as Federações reforçaram que a categoria reivindica a PLR e que o PRVE e o PPP servem apenas para penalizar pessoas que saem em auxílio doença, forçar subnotificação de acidentes de forma irresponsável e criminosa, entre outras arbitrariedades.

 

Versão do impresso Boletim CXXVII

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