Servidores da saúde e de vários outros setores do município do Rio protestaram na última quarta-feira (18), em frente à Prefeitura, na Cidade Nova. Os servidores da saúde do Rio lutam pelo pagamento de 3 meses de salários em atraso. Os demais trabalhadores do funcionalismo municipal, incluindo a educação, se mobilizam pelo pagamento da segunda parcela do 13º salário, suspensa pela Prefeitura sob alegação de ‘falta de recursos’.
Aos gritos de “caloteiro”, com apitos e nariz de palhaço, os servidores exigiram os pagamentos dos salários em dia. A manifestação foi apoiada por sindicatos como o Sindsprev/RJ e Sepe-RJ, pela Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas, pelo Fórum de Saúde do Rio e pelo movimento ‘Nenhum Serviço de Saúde a Menos’.
No último dia 11/12, o desembargador Cesar Marques Carvalho, do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ), determinou o bloqueio de todas as contas da administração direta da Prefeitura do Rio. O objetivo do arresto foi assegurar o pagamento de salários atrasados dos servidores da saúde terceirizados. Apesar do arresto, contudo, os recursos encontrados nos cofres da Prefeitura foram insuficientes para pagar os salários em atraso dos servidores.
Em comparação com 2018, o orçamento da saúde municipal para 2019 sofreu um corte de R$ 400 milhões.