A Petrobrás promoveu entre os dias 9 e 13 de abril a Semana de Saúde, que teve como tema central a questão da ‘resiliência’, a capacidade de adaptação das pessoas diante das mudanças. Tendo realizado uma série de atividades entre palestras e workshops.
Isso mostra bem como está a situação dos trabalhadores do sistema Petrobrás diante das prejudiciais mudanças no Benefício Farmácia (BF); o risco do fim da AMS para os aposentados em 2019 com aprovação da resolução 23, que extinguirá os planos de saúde de estatais; os efeitos da precarização com os cortes em efetivos de turnos; o constante assédio moral de suas gerências; más condições de alojamento em plataformas como P-74; situação de precariedade no Regime Especial de Apoio Aéreo; a rotina das subnotificações de acidentes de trabalho; problemas no fornecimento de alimentação; desconto extraordinário imposto pelas direções da Petrobrás e Petros para o equacionamento do défict de R$27,7 bi etc.
Enfim, quem trabalha atualmente no sistema Petrobrás está sendo de fato muito resiliente a todos os ataques aos seus direitos promovidos pela gestão de Pedro Parente.
Versão do impresso Boletim 65