Por André Lobão
Governador João Dória coloca em risco vidas de alunos e professores ao não suspender aulas no estado por causa da pandemia da COVID-19. No estado já são 1.861 casos de contaminação em 850 escolas
Professores da rede estadual de educação de São Paulo, que estão em greve desde 05 de fevereiro, denunciam o assédio moral e perseguição política por terem aderido à greve sanitária da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Apeoesp e a categoria dos professores exigem que aulas só voltem com vacina para todos, além do fim da perseguição promovida pelo governador João Dória e seus secretários.
São ameaças de interrupção de exercício (perda de aulas atribuídas) ou extinção contratual para os professores Categoria “O”, ou mesmo de exoneração de cargo para professores “F” e efetivos. E fazem isso com plena ciência de que ferem o direito à greve garantido pelo art. 9º da Constituição Federal.
Por conta das perseguições e de toda situação de assédio, a Apeoesp iniciou uma campanha contra as perseguições e repressão aos professores do estado de São Paulo. Por isso, foi criada uma campanha que pede a ajuda de todos os trabalhadores e estudantes para o envio de moções endereçadas ao gabinete do governador, à Seduc (Secretaria de Educação do Estado de SP) e à Diretoria de Ensino do município de Mauá, onde são denunciados vários casos, como forma de pressionar essas instâncias a cessarem as perseguições aos trabalhadores.
O Sindipetro-RJ presta solidariedade aos professores do estado de São Paulo e exige o fim das perseguições.
Abaixo os governos Dória e Bolsonaro, vacinação para todos já!