Indignados com mudanças em auxílios para permanência estudantil que vão atingir principalmente vulneráveis, estudantes ocuparam a Reitoria e realizarão ato público, no portão 5 do campus Maracanã, nesta segunda (29), às 18h
Uma série de protestos começaram depois que a reitora Gulnar Azevedo mudou as regras para a obtenção de bolsas e auxílios da assistência estudantil na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), interferindo no direito à Educação, garantido na Constituição Federal.
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Na tarde de sexta (26), os estudantes ocuparam a Reitoria. No domingo (28), houve plenária híbrida com a participação de pelo menos 400 estudantes da Universidade.
Mudanças prejudiciais
Os estudantes denunciam que cerca de cinco mil estudantes serão prejudicados com as mudanças e que a atual reitora, Gulnar Azevedo, está descumprindo promessas que fez antes de ser eleita. Ela tomou posse em janeiro deste ano, em clima de festa, com discurso que exaltava a inclusão: “Queremos uma Universidade livre, que cultive a paz, a solidariedade e a justiça social”, afirmou a reitora.
Segundo os estudantes uma das principais mudanças é com relação à Bolsa Auxílio Vulnerabilidade Social (BAVS), que é distribuída a estudantes de baixa renda e que não entraram no regime de cotas. A Bolsa era de 1,5 salário mínimo e passou a ser de meio salário = R$ 706 por mês! E o valor do auxílio material didático foi reduzido à metade, também havendo cortes nos auxílios alimentação e passagem.
Para o Sindipetro-RJ, a aliança com os estudantes passa pela luta do acesso, e permanência, de todos à Educação. Acompanhe as notícias do grupo dos estudantes da UERJ no Instagram e compartilhe: