É um absurdo que este tipo de prática arbitrária ainda esteja sendo praticada no Brasil numa instituição pública e durante um governo que se apresenta como democrático!
A professora Gelta Terezinha Ramos Xavier, do Departamento Sociedade, Educação e Conhecimento da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), está sofrendo perseguição por ter dialogado com colegas docentes e estudantes na UFF durante a última greve das mais de 60 instituições de ensino superior.
A atual gestão antidemocrática na UFF abriu sindicância com a acusação de “invasão de sala de aula”.
A greve, que durou 70 dias e foi encerrada em 27 de junho passado com a assinatura de acordos entre o Ministério da Gestão e da Inovação e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), garantindo reajuste salarial e reestruturação da carreira com progressão entre os diferentes níveis.
No Instagram da Faculdade de Educação da UFF, os docentes do mesmo Departamento da professora Gelta publicaram moção de apoio, destacando que “a universidade é um espaço público de circulação de informações e debates e que tal acusação (longe de corresponder à realidade dos fatos) visa intimidar o movimento sindical na luta por melhores condições de trabalho nas universidades, sendo, portanto, um ataque inaceitável à democracia”. Veja a postagem completa:
Todo apoio à professora Gelta!