Apesar dos ofícios enviados pelas federações pedindo prorrogação do ACT, a Petrobrás entregou proposta de Acordo Coletivo de Trabalho buscando impor a negociação em meio à pandemia. A direção da FNP mantém o entendimento de que não é hora de se negociar o ACT.
Castellovírus na Petrobrás
O cenário de tragédia no Brasil causada pela COVID-19 com mais de mil mortes por dia não nos permite a tranquilidade para uma negociação de acordo. Os petroleiros que estão realizando serviços essenciais nas refinarias, plataformas, terminais e termoelétricas ainda não estão sequer protegidos efetivamente contra a doença. Já contabilizamos 7 óbitos na base do Rio de Janeiro de colegas terceirizados. A hierarquia da Petrobrás omite dados da empresa sobre óbitos e terceirizados contaminados e se omite de tomar todas as medidas necessárias de proteção à saúde e à vida dos petroleiros.
Prioridade deve ser preservar vidas
Com todo esse cenário de negligência, a Petrobrás busca impor a retirada de direitos justamente desses trabalhadores que estão se arriscando na pandemia. A empresa quer “passar a boiada” se aproveitando de um momento em que a vida está tão frágil e não há paridade de armas entre sindicatos e empresa que é uma pré condição no direito do trabalho para qualquer negociação equilibrada. A pressa da hierarquia deveria estar no atendimento das urgentes demandas da categoria como EPIs adequados, afastamento de todas as pessoas contaminadas e contactante, testes para todos em serviço essencial.
Pela prorrogação do ACT enquanto durar a pandemia!
Assista ao vídeo do diretor Tiago Amaro que explica a necessidade da prorrogação.
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