O Sindipetro-RJ esteve no Comperj, na terça (23), para uma reunião com a gerência da unidade. Antes, os representantes do Sindicato participaram de uma reunião com os trabalhadores para ouvir sugestões e atualizar a pauta do encontro com os representantes da Petrobrás.
Já, na reunião, foram discutidos os temas pautados e os desdobramentos da reunião anterior, de 11 de setembro.
Terceirização da Casa de Força (CAFOR) do Comperj: a empresa informou que a definição ainda é uma incógnita. Disse que o cenário preferencial é que a operação e manutenção da CAFOR ocorram com mão de obra própria. Só que isso depende da conclusão da licitação para a construção da CAFOR, o que ainda não ocorreu. Caso contrário, há um segundo cenário em que o sistema de utilidades seria alugado.
Nesse caso, a mão de obra seria da empresa prestadora dos serviços. Deixamos claro que o Sindicato não concorda com a hipótese de terceirização da CAFOR.
Relação Sindipetro/gerência: Foi acertada a realização de reuniões a cada dois meses sobre as demandas dos trabalhadores e SMS. Quando possível, esses encontros serão antecipados. Ficou acordado o uso do auditório do Comperj para reuniões do Sindipetro-RJ com os empregados, após prévio aviso do uso do espaço.
CEPE/Comperj: Os representantes da Petrobrás ficaram de verificar a viabilização do projeto junto à Comunicação da empresa, setor responsável para encaminhar a proposta dos trabalhadores para uso de uma área do Comperj que possui estrutura já construída para implantação do clube.
O Sindicato informou à empresa que alguns trabalhadores estão interessados em contribuir no projeto.
Possível poluição: A UPGN Comperj tem um projeto parecido ao da planta do Terminal de Cabiúnas – TECAB, Macaé-RJ. Os trabalhadores que já atuaram naquela unidade relataram poluição possivelmente causada por emissão de sulfeto de carbonila, e que no TECAB ocorreu a morte de diversos animais e insetos e provocou intoxicação em trabalhadores.
A empresa disse que essa questão não está relacionada com o sulfeto, mas que seria causada pelo Gás Carbônico (CO2), devido a sua alta concentração.
Os representantes da Petrobrás disseram que em 2017 foram realizadas simulações de dispersão da concentração de CO2. A solução encontrada em Cabiúnas teria sido de redirecionar o gás para o flare, junto com o gás de purga, para aumentar a dispersão na atmosfera. Vamos debater essa hipótese com os trabalhadores e com a Cipa Comperj.
Mobiliza: como havia feito no encontro anterior, o Sindipetro-RJ relatou queixas dos empregados do Comperj que informam ter dificuldades em efetivar suas transferências para outras unidades. Os empregados alegam que os gerentes demoram nas liberações, e que isso gera a perda de oportunidades. Os trabalhadores reclamam também de que há dois pesos e duas medidas, uma vez que os gerentes conseguem transferências rapidamente.
Os representantes da empresa disseram que já existem inscrições para vagas no Comperj e que aguardam o preenchimento delas para iniciar o processo de seleção. Isso irá possibilitar a liberação de quem tem interesse em se transferir do Comperj. Não foram abordados casos individuais, mas o Sindicato prometeu acompanhar cada caso.
A próxima reunião será dia 11 de dezembro, depois do fim do processo de seleção do Mobiliza. Dessa forma poderemos atuar sobre os problemas que aparecerem.
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