Atualizado em 19/01/2023
Nesta quarta-feira (18/01), o Sindipetro-RJ/FNP, através de seu diretor Eduardo Henrique participou em Brasília de uma cerimônia que reuniu centrais sindicais, em evento chamado pela Presidência da República e Ministério do Trabalho e Emprego
No encontro, realizado no Palácio do Planalto, o governo anunciou a criação de três grupos de trabalho que discutirão uma regra fixa para reajuste do salário mínimo, mudanças na legislação trabalhista e novas regras para a negociação coletiva entre trabalhadores e empresas.
“Não houve propriamente um diálogo mais direto, mas através da representação da CSP-Conlutas, a FNP entregou o dossiê completo, o mesmo que havíamos encaminhado para a equipe de transição, sobre a Petrobrás, para o presidente Lula. Continuamos aguardando o agendamento de uma reunião, conforme pedimos em ofício enviado na semana passada, com o Jean Paul Prates, futuro presidente da Petrobrás e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira para tratar dos temas pontuados no dossiê. Enquanto isso, a FNP acredita ser necessário que o governo tome medidas para impedir a continuidade da venda de ativos que ainda está acontecendo na Petrobrás, e a abertura de um diálogo com o movimento sindical petroleiro para discutir novas medidas na empresa” – detalhou Eduardo Henrique, após a cerimônia.
Tirem as mãos da PBIO e da TBG!
A FNP também solicita providências para que, entre outros, o processo de privatização da PBIO seja interrompido e que a PBIO e seus empregados sejam incorporados na Petrobrás controladora, inclusive dificultando um futuro processo de privatização. A federação também já havia encaminhado para o GT de Transição do novo governo, já empossado, um material sobre como a privatização da PBIO é prejudicial à Petrobras controladora e ao Brasil.
Da mesma forma em relação a Transportadora Brasileira de Gasoduto Bolívia-Brasil S.A (TBG), o Sindipetro-RJ e a FNP cobram do novo governo, e da futura direção do Sistema Petrobrás, o fim do processo de privatização da transportadora de gás que foi anunciada pelos privatistas em 2020.
A FNP defende uma Petrobrás forte, integrada e motriz de um país desenvolvido e soberano, que o conhecimento técnico e prático do mercado de biocombustíveis e renováveis, aprimorado na PBIO, permaneça na companhia, para que o país possa usufruir dessa expertise em seus atuais e futuros investimentos de baixo carbono.
Assim como aproveitar o potencial que o gás natural oferece a partir de um menor índice de emissão de poluentes, através da permanência da TBG sob o controle da Petrobrás.
Ainda nesta quarta, a CSP-Conlutas, representada pelo Sindimetal SJC participou de um encontro com o vice-presidente e ministro de Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, quando também entregou o dossiê sobre a situação das privatizações na Petrobrás produzido pela FNP.