Sindipetro-RJ realiza atividade no CENPES

Nesta terça-feira (6), integrantes da diretoria do Sindipetro-RJ realizaram uma atividade de panfletagem do novo boletim do sindicato e participaram de uma reunião com a base do CENPES, em que foram debatidas pautas que envolvem Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS),assédio moral, entre outros temas de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras da unidade de pesquisa da Petrobrás, sediada na Ilha do Fundão, Rio de Janeiro.

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“Estamos aqui distribuindo o nosso novo informe após a posse da nova diretoria, debatendo também as pautas específicas do CENPES. Temos várias situações aqui  na unidade como questões que envolvem os terceirizados, trocas de turnos, assédio moral  e o desinvestimento na pesquisa que essa diretoria da Petrobrás vem realizando. Por isso, realizamos esse contato com a comissão local de SMS , levantando esses temas e tentar agilizar essas pautas pendentes” – disse Eduardo Henrique, diretor e integrante do ‘Núcleo 1’ , que engloba  a Secretaria Geral e a Comunicação do Sindipetro-RJ.

Essa nova forma de atuação sindical, de alguma maneira, inaugura uma nova etapa no Sindipetro-RJ que amplia a discussão de temas importantes que envolvem a segurança e saúde do trabalhador de uma unidade tão importante como o Centro de Pesquisas da Petrobrás.

“Foi muito interessante porque podemos contar com a experiência de pessoas que tem um dia-a-dia completamente distinto, que relatam os vários problemas e soluções que conseguem enxergar. Discutimos as adequações do centro de pesquisas ao NR 35 (norma que regula a questão do trabalho em altura que é toda atividade executada acima de dois metros, onde haja risco de queda); a NR 10 (segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem com instalações e serviços em eletricidade); NR 13 (que trata da gestão da integridade estrutural de caldeiras a vapor, vasos de pressão e suas tubulações de interligação nos aspectos relacionados à instalação, inspeção, operação e manutenção, visando à segurança e à saúde dos trabalhadores e da NR 33 (trabalho em espaços confinados). Assim , discutimos formas de ajudar para que o centro de pesquisa se enquadre plenamente a essas normas” – explica Carla Marinho, também funcionária da unidade e também integrante ‘Núcleo 1’ do Sindipetro-RJ.

A aproximação com as bases foi um dos pilares de campanha da nova diretoria do sindicato. Assim,  diminuem as distâncias que antes havia entre a base e a representação oficial sindical.

“O movimento é justamente esse: é ouvir o que as pessoas têm a dizer, sabemos que nem todo mundo pensa de forma igual. Mas isso é importante que aconteça, pois trabalhamos em um centro de pesquisas, e num espaço como esse as diferenças são sempre levadas em consideração. Então é bem vinda essa renovação que ouve e interage com a base” – explica Cristiano Silveira, funcionário do CENPES.

A valorização da Petrobrás, da sua excelência em pesquisa e tecnologia, e, sobretudo, da importância do seu papel como motor de desenvolvimento do Brasil é destacada por seus funcionários.

“Eu tenho 30 anos de Petrobrás, com muito orgulho trabalho na área de pesquisa em robótica para uso nas explorações em águas profundas. O que vejo hoje é uma tentativa da atual diretoria e desse governo em desestimular a pesquisa e o funcionário da empresa, com o objetivo claro de afetar a nossa autoestima. Temos sim tecnologia de ponta com plena capacidade de desenvolver condições de sustentabilidade para fazer da Petrobrás a referência para o Brasil. Por isso, é importante que o nosso sindicato faça essa interação com as bases e nos estimule nessa luta pela defesa de um projeto tão importante o nosso país como é a Petrobrás” – destaca Ney Robinson,  engenheiro em robótica da Petrobrás, integrante da direção do Sindipetro-RJ na qual integra o ‘Núcleo 2’ – Campanha contra a privatização,geopolítica,formação,cultura,esporte e memória – .

Com ações como essa realizada no CENPES, a  nova direção do Sindipetro-RJ desta forma reforça seu compromisso em torna mais participativa as discussões de interesse da categoria e cria condições de maior interação às necessidades reais da base petroleira. Visitas e debates de pautas de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras de unidades administrativas e operacionais serão mais frequentes.

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