O Sindipetro-RJ recebeu denúncias de que, na sexta (06), o gerente de Operações responsável pelos terminais da Ilha Redonda, Ilha Comprida e GNL e o gerente de Manutenção do TABG saíram à campo, sob ordenança do gerente do TABG e teriam coagido a força de trabalho a realizar serviço no alto da esfera de armazenamento de GLP sem cumprir exigências mínimas de segurança, burlando as normas de trabalho em altura, tanto da Petrobrás quanto da ABNT.
Uma ação desse tipo evidencia um claro movimento de assédio moral.
Parece que os relatos se referem apenas à ponta do iceberg, porque quem deveria fazer o serviço em questão é a empresa LCD, contratada para executar a manutenção na regional RJ/MG. Porém, essa empresa ainda não teria contratado equipe de alpinismo para assegurar a estrutura de resgate para serviços em altura. Há ainda outros relatos de descumprimentos contratuais que chegam ao Sindicato sobre a relação da Transpetro com a LCD como, por exemplo, falta de equipe de resgate, e por consequência, não teria plano de resgate e nem plano de ancoragem para uma eventual necessidade, em caso de emergência.
Então, a tropa de gerentes teria saído em campo para tentar desconfigurar a necessidade de equipe de resgate!
A situação piora ao sabermos que na véspera, na quinta (05), foi aberta uma RTA por descumprimento das mesmas normas enquanto ocorria inspeção no teto do tanque refrigerado 3 da Ilha Redonda.
Tudo indica que o TABG está se tornando referência no que é errado, no descumprimento de normas, enquanto contratadas como a LCD não cumprem o contrato. Basta!
O Sindicato está apurando os fatos e dará o devido tratamento da situação junto à diretoria da Transpetro.