Trabalhadores realizam mobilização por conta da pauta local e avaliam proposta da Petrobrás/Transpetro. Movimento reforça luta conjunta com o pessoal do CNCL
Nesta terça (23/08), em mobilização pelas negociações do ACT e em conjunto à greve do CNCL , por um acordo digno, trabalhadores dos Terminais Aquaviários da Baía da Guanabara ( TABG), em greve local, promovem um trancaço e realizam uma assembleia chamada pelo Sindipetro-RJ para avaliar o indicativo de rejeição da nova proposta da Petrobrás/Transpetro. Estão sendo colhidas assinaturas também em documento para ser entregue ao Gerente Setorial sobre a recusa dos Brigadistas Voluntários em arriscar a própria vida e a de outros para cumprir a função diante do caos na Unidade. Saiba mais: https://sindipetro.org.br/abaixo-assinado-caos-tabg/
Assine o abaixo-assinado: https://bit.ly/AbaixoAssinadoTABG
O fato é que a nova proposta da companhia pavimenta um cenário de demissões em massa e prossegue na retirada de direitos dos trabalhadores da Petrobrás/Transpetro.
Eixos da Contraproposta
Custeio da AMS na relação 70×30;
Reajuste salarial de 12%;
Manutenção da cláusula de estabilidade de emprego;
Manutenção do adicional de Mestra Nacional;
Isonomia para embarcados no auxilio desembarque, dia do desembarque e turno de manutenção;
Exclusão da cláusula referente ao trabalho de turno com relação trabalho/folga 1×1;
Regramento do teletrabalho;
Abono de horas do fim de ano e quarta-feira de cinzas;
Pagamento do Adicional de Permanência no Estado do Amazonas e adicional de campo terrestre para todos que fazem jus; e
Manutenção da cláusula da Contribuição Assistencial no moldes do atual ACT.
O “teatro” da negociação
Ao longo deste processo negocial, se assim isso pode ser chamado, a gestão da empresa só tem promovido reuniões inúteis, sempre impondo de forma unilateral propostas que representam perdas, sem que mostre qualquer disposição para negociar.
A realidade é que trabalhadores próprios e terceirizados no TABG convivem com a precarização e redução de direitos que afetam suas vidas. A direção da Transpetro descumpre NRs, gerência do terminal omite acidentes, entre outras situações. Inclusive circula um abaixo-assinado que exige medidas imediatas contra o caos na unidade.
Greve, uma realidade
E é exatamente por isso que os trabalhadores do TABG e do CNCL estão em greve mostrando a força dos trabalhadores, rechaçando a política de corte de direitos imposta pela gestão da companhia.
A pauta das assembleias no TABG vão avaliar:
1 – Proposta de ACT apresentada pela Petrobrás/Transpetro no dia 17/08,
2 – A contraproposta da FNP apresentada em 22/08;
3 – Autorização para solicitação de mediação do TST; e
4 – Deflagração de greve no caso de recusa à negociação e mediação.
5 – Pauta local: manutenção da greve contra a precarização do SMS , redução de efetivos e cortes de terceirizados.
Basta de irresponsabilidades, omissões e assédio!