Empresários fazem a festa, enquanto trabalhadores vivem à míngua
A Petrobrás tem cada vez mais apostado no processo de terceirização nos postos de trabalho, porém a cada novo contrato são feitas reduções de salários e benefícios. Em alguns casos ocorre até a retirada do direito ao transporte da empresa.
Com a diminuição do efetivo, as jornadas tornam-se exaustivas e ainda são intimidadas por gerentões com ameaças constantes de demissão.
Lamentavelmente, a estatal virou terreno fértil para empresas que não cumprem com as obrigações trabalhistas. Na maioria das denúncias, as empresas deixam de pagar os salários e depois demitem, deixando os trabalhadores no desespero. Tem ocorrido manifestações de terceirizados que ficaram desempregados na porta de unidades da Petrobrás como aconteceu recentemente na Refinaria de Duque de Caxias.
No TABG, ex-terceirizados que estão desempregados, mão de obra especializada como caldeireiros e soldadores, estão em casa passando necessidades com a família, moram na Ilha do Governador e promoveram ato na porta do Terminal (fotos) para chamar a atenção das empresas prestadoras de serviço na Transpetro. O movimento acontece através da Associação de Moradores Jardim Duas Praias e tem apoio do Sindipetro-RJ.