Terceirizados do CENPES exigem respeito aos seus direitos!

Em reuniões promovidas pelo SINDIPETRO-RJ com os trabalhadores e trabalhadoras  de empresas terceirizadas estes sempre  demonstram sua insatisfação generalizada com os diversos contratos no CENPES.

São diversas denúncias contra empresas que cometem irregularidades e ameaçam os trabalhadores com punições e demissões. O SINDIPETRO-RJ, embora não represente oficialmente esses trabalhadores, não pode permitir que isso aconteça dentro da Petrobrás.

Na última reunião de SMS do CENPES, a nossa entidade denunciou o assédio moral de algumas empresas, que ameaçaram trabalhadores por participação em reuniões fora da Petrobrás. Alguns desses gerentes ou encarregados já estão sendo identificados para que providências sejam tomadas junto aos órgãos competentes.

O SINDIPETRO-RJ já relatou ema reunião especifica com o RH do CENPES a grande quantidade de problemas, envolvendo os terceirizados, com intuito de buscar soluções. Confira quem pisa na bola com os trabalhadores no CENPES:

Aut Vale: de imediato foi encaminhada questão relacionada ao café da manhã dos empregados e enquadramento funcional de alguns desses, embora continue o impasse sobre qual o piso reivindicado pelos trabalhadores. Aqui gostaríamos de ressaltar a importância da presença do sindicato da Construção Civil que em assembleias debateram vários itens. Estando presente o dono da empresa na busca de soluções para os reclames dos trabalhadores.

Falcão Bauer: os trabalhadores estiveram reunidos com o sindicato de Petroleiros da Região Norte Fluminense do estado, com a presença também do Sindipetro-RJ. Ficou clara, a manobra da empresa em seu enquadramento sindical para pagar salário menor a seus empregados, na medida em que pelo acordo praticado seus empregados tiveram um aumento de 2,5%, enquanto no acordo estabelecido com os trabalhadores, da empresa em Macaé, o aumento foi de mais de 8%, faltando ainda o retroativo deste mesmo acordo.

Personal: Depois de sofrer com o atraso de pagamento em seus últimos salários, sem poder reclamar, devido à mordaça que existe na empresa, esses trabalhadores temem pelos próximos pagamentos e também pelo futuro de suas indenizações.

Vix: Na empresa a insatisfação também é muito grande, com salários reduzidos sem que a empresa respeite o salário mínimo regional da categoria.

Vinil: Muita reclamação, e o Sindicato da Construção Civil confirma que os trabalhadores estão enquadrados sindicalmente de forma errada, com prejuízo financeiro dos pisos salariais que na construção civil é mais alto. Em geral, os trabalhadores são obrigados a pedir demissão para as empresas não pagarem os 40% do Fundo de Garantia a qual teriam direito por demissão.

Nova Rio: essa insiste em manter a burca(toca) trazendo grande incomodo para os trabalhadores por implicância. Existem denuncias de excesso de jornada, pois são relatados casos com desmaios de trabalhadores durante o expediente.

Por tudo isso, exigimos respeito aos trabalhadores e à sua organização sindical!

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