Os trabalhadores das empresas Nova Rio e Aut Vale que trabalham no Centro de Pesquisa da Petrobrás (Cenpes), organizaram-se entre os dias 19 e 20 de setembro, mostrando que não vão aceitar a contínua falta de respeito aos direitos de quem trabalha na unidade como terceirizado.
Em comum nos movimentos, denúncias de demissões sumárias e sem justificativa, além de uma sobrecarga de trabalho, que levou 16 trabalhadores a passar mal durante o expediente. Tratamento truculento e possíveis perseguições, dentre outras questões, marcaram as falas dos terceirizados. Além de tudo, um direito importante que não está sendo garantido por ambas as empresas com plena conivência da Petrobras: o não pagamento do adicional de 30% por periculosidade. Vale lembrar que todos os funcionários efetivados da Petrobrás que exercem suas funções no Cenpes recebem o adicional. Se todos trabalham no mesmo local, nada mais justo o tratamento isonômico para próprios e contratados. O corte de custos não pode se estender a tudo.