Terceirizados do TABG e Sindipetro conseguem passos para vitória 

Na quinta-feira (7/11) STX, Sudamim e MIPE prometeram pagar os atrasados e não descontar os 14 dias parados, caso os terceirizados acabassem com a greve no terminal da Transpetro, mas até o momento só a STX cumpriu o acordo, por isso a greve segue. É uma conquista do movimento conseguir esse abono.

Os trabalhadores terceirizados lutam por isonomia nos salários com o piso pago em Duque de Caxias (REDUC e TECAM),  lutando também por vale alimentação, que na Sudamin não existe, fim dos contratos intermitentes, extensão do plano de saúde para familiares, e o não desconto da greve e um reajuste salarial de 10%, entre outros pontos.

Presidente Bacci fez promessas em reunião

Na terça-feira (5/11), os terceirizados do TABG, das empresas STX, Sudamim e MIPE foram recebidos pela Transpetro em uma reunião de negociação com o presidente da Transpetro, Sergio Bacci. O encontro contou com a participação do Sindimetal -Rio, porém o Sindipetro-RJ teve, mais uma vez, sua participação negada, mesmo sendo solidário e acompanhando a luta dos terceirizados desde sempre.

O Sindipetro-RJ entende que uma reunião deste porte deveria além de sua presença, também ter contado com a presença das três empresas envolvidas na situação. Já com a Petrobrás, o Sindicato tem participado constantemente de reuniões para tratar de demandas envolvendo empresas e trabalhadores terceirizados, e acha um absurdo a direção da Transpetro, através de seu presidente Sergio Bacci não seguir o método da direção da Petrobrás que sempre convida o Sindipetro-RJ para tratar dos problemas envolvendo empresas contratadas e terceirizados.

Novas “velhas” promessas

No encontro com Bacci, a Transpetro prometeu aos terceirizados um piso salarial, mas sem compromisso de data para a implantação. É exigida a equiparação dos salários dos terceirizados de todo o sistema Petrobrás, com os maiores pisos, tendo como referência os salários da Refinaria de Duque de Caxias (REDUC) e do Terminal de Campos Elíseos (TECAM). Seguimos na luta para implantação imediata deste piso já oferecido pelo presidente Bacci.

Outra promessa aventada pela Transpetro foi a extensão do plano de saúde dos terceirizados para os seus familiares em novos contratos, promessa que já existe há mais de dois anos. Seguimos exigindo imediato aditamento dos contratos para incluir essa exigência.

A união faz a diferença na luta por direitos

 O movimento dos terceirizados do TABG é um grande exemplo para todos os trabalhadores do sistema Petrobrás, efetivos e terceirizados. É uma luta pela criação de um piso salarial único em toda Petrobrás, exigindo assim isonomia. Essa mesma isonomia deve prevalecer no plano de saúde para os dependentes dos terceirizados em toda a Transpetro, da mesma forma que acontece na Petrobrás com os terceirizados.

Simultaneamente ao movimento paredista dos terceirizados do TABG, os trabalhadores próprios da unidade se mobilizam pelo aumento de efetivos nos terminais da Transpetro. A luta é uma só, e neste momento a união entre próprios e terceirizados é de suma importância para garantir os direitos de todos não só na Transpetro, mas como em todo o sistema Petrobrás.

Acompanhe a luta dos terceirizados e próprios da Transpetro 

Confira como foi o ato realizado na sede da Transpetro, em 4/11.

 

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