Trabalhadores do Reino Unido fazem maior greve da década

Sindipetro-RJ é solidário à onda de greves contra a inflação e por aumento salarial

Desde a madrugada desta quarta (01), metroviários; maquinistas de pelo menos dez empresas ferroviárias; motoristas de ônibus; empregados da Royal Mail (empresa estatal dos correios); professores e estudantes organizados pelo sindicato União das Universidades e Colégios do Reino Unido (UCU); profissionais da Saúde; pelo menos 100 mil funcionários de ministérios, portos, aeroportos e de repartições públicas variadas de atendimento ao público; entre inúmeras outras categorias, participam ativamente de movimento paredista na Inglaterra e País de Gales convocado por sindicatos numa luta conjunta por melhores salários e contra a inflação que bateu 10,5% em dezembro.

Este é apenas o primeiro dos sete dias de greves agendados para fevereiro e março e coincide com paralisações aprovadas por maquinistas e funcionários de 150 universidades.

A greve já está sendo considerada a maior dos últimos 10 anos. Há registros de que os transportes estão paralisados e cerca de 20 mil das 23.400 escolas estão fechadas. Até o momento, as informações divulgadas são de que mais de 500 mil pessoas aproximadamente estão em greve.

Metroviários de Londres fazem greve parcial durante quatro dias nesta semana.

Com mais de 100 anos de história sindical, os enfermeiros realizaram em dezembro passado sua primeira greve nacional e organizam para o próximo dia 07/02 o que esperam ser a maior greve do sistema de Saúde pública britânico. Eles têm apoio de 59% dos britânicos, segundo pesquisa do Public First.

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