O Sindipetro-RJ apóia a luta dos trabalhadores da Ilha que lutam para que a Petrobrás garanta a inclusão de mão de obra local em todo e qualquer contrato terceirizado
Na manhã desta terça-feira (24/08), trabalhadores desempregados, mas organizados da Ilha do Governador , promoveram junto com o Sindipetro-RJ um trancaço na passagem de troca de turno do TABG, provocando um atraso na entrada do terminal. Mais de 100 trabalhadores próprios, terceirizados e desempregados participaram da atividade contra o efetivo reduzido, contra a privatização e pela vida e emprego dos trabalhadores.
Esta foi a terceira mobilização que os trabalhadores da Ilha promoveram no TABG com apoio do Sindipetro-RJ. Como sabemos há precarização das condições de trabalho e salários de próprios e terceirizados, mas a barbárie dos novos contratos com os terceirizados é gritante. Sofreram cortes salariais da ordem de 30 a 50% e excluíram a família do plano de saúde, por exemplo.
Entre os próprios, vemos um efetivo insuficiente, assédio, um confisco das aposentadorias ou aumento das contribuições. No plano de saúde (AMS), um exorbitante aumento das mensalidades, seguido de descontos abusivos pressionando os trabalhadores a sair do plano por ter se tornado inviável à capacidade de pagamento do trabalhador da ativa ou aposentado/pensionista.
O Sindipetro-RJ vem denunciando as condições precárias de trabalho no terminal da Transpetro, tendo encaminhado um documento ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), em que lista o número reduzido de efetivo, falta de treinamento para a brigada de incêndios e sucateamento das instalações, o que afeta a segurança do trabalho, propiciando também risco de acidentes ambientais.
O ato contou com o apoio do “Movimento Empregos Ilha, Já”, uma iniciativa composta por trabalhadores que lutam por garantir vagas no TABG para trabalhadores que residem na Ilha do Governador. A central de trabalhadores CSP-Conlutas também tem marcado presença.