Enquanto direção da Petrobrás encaminha retorno presencial do ADM e continua expondo o pessoal do operacional , não conseguindo a inclusão da categoria como prioridade na vacinação, o Sindipetro-RJ corre atrás para que petroleiros sejam vacinados
O Sindipetro-RJ encaminhou nesta terça-feira (22/06) solicitações oficiais para as representações municipais que integram o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (COSEMS RJ) para que municípios e regiões de abrangência do Sindicato enquadrem os petroleiros , em trabalho presencial, nas listas de vacinação contra a COVID-19, como público alvo do PNI.
Nas bases de funcionamento em terra essa vacinação pode se dar nos próprios postos de saúde dos municípios, ou diretamente nesses locais de trabalho. Quanto aos trabalhadores offshore (plataformas e demais embarcações), solicitamos que a vacinação se dê nos aeroportos e nos hotéis de quarentena pré-embarque.
Os pedidos foram encaminhados para as seguintes representações do COSEMS RJ:
1 – Direção do COSEMS (coordenação estadual)
2 – Rio de Janeiro (Região Metropolitana 1) – Centro Nacional de Controle Operacional Transpetro CNCL, Terminal Aquaviário da Baía da Guanabara Transpetro (TABG), Refit Refinaria (Manguinhos) e PLATAFORMAS P74, P75, P76, e P77 e demais unidades marítimas vinculadas à exploração e produção de petróleo offshore, próprios e terceirizados, que embarcam pelo Aeroporto de Jacarepaguá e ficam em quarentena no pré embarque.
3 – Japeri (Região Metropolitana 1) – Terminal Japeri Petrobrás (TEJAP);
4- Seropédica (Região Metropolitana 1) – Usina Termelétrica Baixada Fluminense UTE;
5 – Itaboraí (Região Metropolitana 2) – Polo Itaboraí (GASLUB);
6 – Cabo Frio (Baixada Litorânea) PLATAFORMAS P74, P75, P76, e P77 e demais unidades marítimas vinculadas à exploração e produção de petróleo offshore, próprios e terceirizados, que embarcam pelo Aeroporto de Cabo Frio e ficam em quarentena no pré embarque; e
7 – Volta Redonda (Médio Paraíba) – Terminal Volta Redonda Transpetro (TEVOL).
Nas cartas encaminhadas (141,142,143,144,145,146 e 147), o Sindipetro-RJ justifica o pedido:
“A manutenção da produção e fornecimento de combustíveis só é possível pelo trabalho ininterrupto desses profissionais especializados, operando a produção de óleo e gás, seu processamento, transporte e distribuição. Para isso, a categoria que trabalha presencialmente está diretamente exposta à contaminação pelo CORONAVÍRUS já que, faz-se necessário a interação, trabalho comum coletivo e troca de documentos além do convívio em espaço confinado nas plataformas. Mesmo com adoção de todas as medidas de segurança possíveis, o risco de contaminação é altíssimo. Destacamos que nas plataformas também é comum o trabalho de técnicos estrangeiros das mais diversas nacionalidades, entre elas de países com alto número de casos de novas cepas. Caso ocorram surtos os mesmos podem produzir impactos no abastecimento de combustíveis ou até mesmo a paralisação temporária das atividades” – explica.
Desta forma, o Sindicato tenta garantir uma medida que seria obrigação da hierarquia da Petrobrás articular juntos aos órgãos oficiais de saúde, mas que infelizmente não concretizou conforme informes do EOR. É inadmissível que no atual contexto da pandemia que já grassou mais de 500 mil vidas, incluindo petroleiros, a direção da empresa não consiga enquadrar os petroleiros como parte das categorias prioritárias para vacinação no estado do Rio de Janeiro e seus municípios.