O Sindipetro-RJ foi informado de que as empregadas da Petrobrás lotadas no Rio de Janeiro estão enfrentando dificuldades para realizar os exames complementares ligados ao Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).
A gestão optou por realizar os exames periódicos através da empresa Total Life, que não possui, minimamente, uma rede credenciada de médicos, clínicas e laboratórios que atenda às necessidades dos empregados.
Para a realização de exames ginecológicos, por exemplo, só há um único profissional, do sexo masculino, credenciado em toda a cidade do Rio de Janeiro e uma única clínica para realização de exames de mamografia digital!
Como muitas mulheres se sentem
Tal restrição no periódico traz uma situação muito constrangedora para muitas mulheres, que não se sentem à vontade de terem o seu corpo inspecionado por um profissional do sexo masculino sem indicação, que não possui seu histórico médico e nem uma relação de confiança estabelecida com a paciente.
Uso do Plano de Saúde
É inadmissível que a Petrobrás não permita o uso da rede credenciada do plano de saúde para a realização de exames e consultas ligadas ao ASO, sem que recaia sobre os empregados os custos associados. Nesse caso, não existe nem mesmo a opção de reembolso!
Mais respeito!
O mínimo que se espera é uma revisão por parte da Petrobrás desse procedimento a fim de incentivar as mulheres a realizarem tais exames.
Valorizar a força de trabalho passa por fomentar a saúde e o bem estar de todos os trabalhadores.
O respeito às mulheres petroleiras não deve se resumir a slogans corporativos bonitos, mas deve se dar na prática!