P-74 convive com suspeita de surto de COVID-19 e rotina de assédio e precarização

O Sindipetro-RJ recebeu relatos de trabalhadores da P-74 sobre o desembarque de cinco operadores por conta de suspeita de COVID-19. Na plataforma restaram somente cinco durante o dia e três no período da noite, isso com a Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) conectada.

A denúncia é que não houve nenhuma redução da carga de trabalho e que trabalhadores estão sendo convocados para fazerem horas extras com o objetivo de atender a grande demanda por permissões de trabalho (PTs) da UMS. A isso se soma o extenso período de embarque de 21 dias que causa intenso cansaço nos operadores. Todos informam que o efetivo está abaixo das condições necessárias até para manter a planta operando em segurança.

Ainda se convive com a restrição velada à passagem de turno, pois, gerencialmente, a limitaram ao máximo de 10 minutos, tudo para evitar o devido pagamento dos períodos efetivamente realizados que excederem este limite de 10 minutos.

A equipe da embarcação também está sendo submetida a sobrecarga de trabalho, com offloading e diversas tarefas de convés. A equipe da movimentação de carga está com a carteira de serviços atrasada, o que tem levado a uma situação de bagunça generalizada na plataforma.

Somado a isso, existe a cobrança incessante pela liberação expressa de PTs, tudo para atender índices gerenciais. Uma verdadeira dinâmica de assédio e precarização instalada pela gestão da P-74.

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