1º de maio dos petroleiros: solidariedade a quem precisa de ajuda

Bases da FNP participaram de atos e realizaram atividades por todo o Brasil como a distribuição subsidiada de gás de cozinha, gasolina e a distribuição de cestas básicas. No Rio, atividade ocorreu no Morro dos Macacos, bairro de Vila Isabel

O 1º de Maio foi marcado por muitas atividades em defesa do trabalhador pelo Brasil. A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), representada pelos diretores Adaedson Costa (secretário geral) e Eduardo Henrique (secretário geral), participaram da live “1° de maio Classista, de Luta e Internacionalista”, a convite da CSP-Conlutas e Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora. Se você perdeu a live, pode assistir por aqui:https://youtu.be/31S3OsQBkMU

Pela manhã, o Sindipetro-RJ integrou a carreata dos Dia dos Trabalhadores que teve concentração em frente à sede da CEDAE, depois participou do ato virtual do 1º de Maio, que a FNP fez parte, e de outra atividade virtual promovida pelo Fórum Pelos Direitos & Liberdades Democráticas. Acesse aqui para ver como foram os atos virtuais

Campanha da Solidariedade no Rio

No Rio de Janeiro, em parceria com o Comitê Popular do Alimento (CPA) local, do qual participam o Movimento dos Pequenos Agricultores e do Pré-vestibular Vive, o Sindipetro-RJ partocipou distribuição de gás de cozinha subsidiado e de cestas básicas no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio.

Das 21 famílias que o CPA do Morro dos Macacos atende, 20 estiveram presentes e receberam uma cesta básica e puderam adquirir um botijão de gás por 20 reais (normalmente, na região, o botijão tem sido vendido por R$ 85 , e em alguns lugares já está custando R$ 120).

Desta forma, as famílias puderam comprar o gás mais barato porque os botijões foram subsidiados pelo Sindicato dos Petroleiros e por doações conseguidas pelo MPA, notadamente a partir de uma divulgação feita no Colégio Pedro II. Esse subsídio faz parte de uma campanha que o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro tem mantido como solidariedade a moradores de favelas e outros lugares de periferia com dificuldade pra se manter materialmente e pra mostrar como a privatização da Petrobrás tem prejudicado o povo. Como o transporte de alimentos no Brasil é feito sobretudo por rodovias (isso também é decorrência de um capitalismo subordinado aos interesses de países como os Estados Unidos), o aumento do preço do diesel dificulta que o povo se alimente. Ou seja, a privatização da Petrobrás aumenta a fome no nosso país.

Aula pública

Antes da distribuição foi realizada uma pequena aula pública sobre como a privatização da Petrobrás prejudica o povo. As representantes do MPA falaram sobre a importância de uma sociedade diferente pra que não seja necessário distribuir cestas básicas e que, por enquanto, a distribuição de cestas básicas com alimentos produzidos de forma agroecológica por camponeses faz parte da construção dessa nova sociedade.

O representante do projeto Vive discorreu acerca da necessidade das universidades serem públicas e cheias de povo.

Pelo Sindicato dos Petroleiros, a conversa foi a a respeito da luta contra a privatização da Petrobrás ser não apenas dos petroleiros, mas de todo o povo trabalhador brasileiro, pois os mais pobres são os mais prejudicados com essa privatização, que está sendo feita de forma ultra-veloz. Um exemplo concreto é o preço dos derivados do petróleo, como o diesel e o gás liquefeito de petróleo (GLP), dos botijões de gás de cozinha.

Esboçada quando Graça Foster estava na presidência da Petrobrás, ainda sob o governo do PT, na presidência de Dilma Rousseff, e aprofundada com o Pedro Parente, no governo de Michel Temer, a política do Preço de Paridade de Importação (PPI) foi implementada mesmo o Brasil, sendo um grande produtor de petróleo e seus custos de produção sendo basicamente em reais. Isso foi feito pra favorecer os importadores de derivados e a privatização das refinarias e do conjunto do sistema Petrobrás.

A Petrobrás foi criada a partir de uma grande campanha popular, que ficou conhecida como “O petróleo é nosso”. Para não ser ainda mais privatizada, precisa da luta do povo. Todos ressaltam que a solidariedade entre os trabalhadores é a que pode mostrar o caminho pra construção de uma sociedade onde o povo tenha o direito de ser feliz.

Além do Rio de Janeiro, outras bases da FNP promoveram atos e atividades de solidariedade como o Sindipetro-AL/SE, o Sindipetro-LP, Sindipetro-PA/AM/MA/AP e o Sindipetro-SJC, que podem ser conferidas neste link

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