Sindicato pede respostas à Transpetro

A direção do Sindipetro-RJ recebeu denúncias de que uma contratada da Transpetro/Sede foi trabalhar normalmente durante três dias, após retornar de viagem à Itália onde uma parente está de quarentena e que após quadro de saúde duvidoso não compareceu ao trabalho na quinta (12). Outros trabalhadores, que estiveram em viagem ao exterior, também estariam indo trabalhar sem passar por qualquer tipo de prevenção.

Diante da gravidade dos fatos, a direção do Sindipetro-RJ solicitou, em carta Carta n.71 – COVID – 19, respostas à Transpetro. Segundo a diretora do Sindipetro-RJ, Áurea Souza, que é técnica na área de Saúde, formada pela Fiocruz, “o petroleiro quer saber: o que a empresa está fazendo em relação à possibilidade de surto, para proteger a integridade física de seus empregados? Uma medida importante seria a antecipação da vacinação contra a gripe, extensiva aos dependentes de cada empregado, assim que a edição de 2020 estiver disponível. Sabemos que Coronavirus não é gripe e que a vacina de uma não impede o contágio pela outra. Porém evita que o indivíduo vacinado contraia uma das doenças, o que traz uma vantagem na velocidade do diagnóstico e nas chances de recuperação”.

EDISE

No Edifício Sede, o Sindicato acolheu a preocupação de uma empregada sobre o tema. Junto com ela, o diretor Antony Devalle esteve na mais recente reunião da CIPA do prédio para debaterem o assunto e ficou resolvido solicitar à empresa o estudo e a implementação de medidas para a prevenção à propagação do vírus entre os petroleiros e até, indiretamente, na população em geral.

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