Esse caso NÃO é fake news!

Leninha Farias, petroleira, demitida há 14 anos na Petrobrás, resolveu compartilhar seus medos, na rua, acampada em frente ao EDISEN. Em dificuldades financeiras, Leninha Farias enfrenta uma polineuropatia periférica tóxica causada por hidrocarbonetos e metais. Ela reivindica tratamento médico urgente.

No dia 10/05, em reunião com o RH da Petrobrás, a FNP colocou o assunto em pauta, enviou ofício e espera-se uma solução.

Loader Loading...
EAD Logo Taking too long?

Reload Reload document
| Open Open in new tab
 

Lutadora histórica

Quando foi demitida em 2009, Leninha estava afastada do trabalho por problemas de saúde com diagnóstico de doença ocupacional e pedido de realização de biópsia. A CAT foi emitida, assinada e datada pelo médico do Trabalho da empresa. Na época, para justificar a demissão, a Petrobrás alegou abandono de emprego!

Leninha Farias tem 56 anos e a Petrobrás foi seu único emprego. Ela foi aprovada no concurso Petrobrás em 1987. Técnica em química, ela chegou na Companhia numa época em que pouquíssimas mulheres trabalhavam em turno.

Ativista, Leninha logo destacou-se, entrando para a CIPA na então Refinaria Landulpho Alves na Bahia. Tornou-se reconhecida militante na luta de SMS contra, por exemplo, a baixa notificação e/ou manipulação dos fatos relativos a acidentes, além do combate ao descaso com a prevenção.

Ao longo dos anos, as diversas direções da empresa praticaram perseguição política na tentativa de calar a sua voz, até que Leninha foi demitida em 2009 durante as negociações do ACT.

Vida ou morte

Em luta judicial, ela conseguiu a aposentadoria por Acidente de Trabalho, mas sofre com graves problemas de saúde e precisa com urgência de tratamento em hospital de referência. Nos últimos anos, contou com a ajuda financeira de colegas, principalmente de aposentados, mas, recentemente, diante dos duros ataques à AMS e Petros, raros são os que ainda podem ajudá-la.

Desesperada, Leninha resolveu acampar na porta do edifício SENADO de onde diz só sair quando tiver conseguido tratamento em um hospital de referência para a sua doença.

Conheça o caso e compartilhe: