Durante o Ato do Dia Nacional do Aposentado (24/01), em frente ao EDISEN, foram feitas denúncias de que entre os mais de 200 mil petroleiros aposentados Petrobrás há contracheques com valores líquidos irrisórios como R$ 25 e R$ 65 reais!
Revoltados, os petroleiros aposentados decidiram permanecer na porta do EDISEN até que uma comissão fosse atendida pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates.
PEDs assassinos
Os petroleiros aposentados da Petrobrás tiveram drástica baixa em poder aquisitivo e deixaram bem claro, durante o Ato, que NÃO aceitam mais serem descontados nos contracheques por causa de equacionamentos de dívidas que foram contraídas pelas administrações Petros e AMS, dívidas que são de responsabilidade da Petrobrás, porque é a estatal que indica os gestores tanto do Fundo de Pensão, quanto do Plano de Saúde.
“Quando eu entrei na Petrobrás, colocaram dois papéis na minha frente, um do contrato de trabalho e outro da Petros. Nós não tivemos alternativa e fomos descontados todos os meses! Agora, estamos sendo obrigados a pagar uma dívida que não foi contraída por nós, mas pelos diretores nomeados por indicação da Petrobrás. Passamos a ter descontos astronômicos em planos de equacionamentos impostos no nosso contracheque! Isto é um absurdo que não aguentamos mais!”, desabafou o engenheiro aposentado, Enaldo Barcellos.
Por uma solução urgente
O protesto começou às 9h, e mesmo com a chuva fina, os aposentados, resolveram permanecer na entrada do prédio até que uma comissão com representantes das entidades fosse recebida pelo presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates.
No início da tarde, a comissão, formada por dez representantes das entidades que convocaram o Ato (FNP, FUP, FENASP, AMBEP e CONTTMAF) foi recebida por Prates, que estava acompanhado pelo chefe de gabinete, Danilo Ferreira da Silva, e pela diretora executiva de Assuntos Corporativos, Clarice Coppetti.
A reunião durou cerca de duas horas. Prates ouviu todos os representantes dos aposentados e se comprometeu a apresentar uma proposta para resolver o problema dos PEDs até março.
Para a FNP, que integra o GT Petros, os trabalhos devem se intensificar ainda mais para que essa negociação com a Petrobrás avance o mais rápido possível.
Então, é hora dos aposentados, mais do que nunca, permanecerem mobilizados, divulgando e participando de todas as atividades agendadas.
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Veja a 6ª Nota do GT/Petrobrás, Petros e Entidades: https://sindipetro.org.br/nota-6-ped-petros/