Nesta segunda-feira (4/11), trabalhadores próprios e terceirizados do TABG se mobilizaram desde cedo no terminal para um protesto que foi realizado ao meio-dia na sede da Transpetro no Centro do Rio. Os trabalhadores seguem em greve com cortes na rendição e na brigada
O ato dos petroleiros exige a recomposição de efetivos no terminais da Transpetro e também em unidades de operação do Sistema Petrobrás; o fim do sucateamento e precarização no TABG e demais terminais, refinarias e plataformas ; a isonomia de direitos com os trabalhadores da Petrobrás; criação de um piso salarial unificado e plano de saúde para todos os terceirizados, incluindo seus familiares.
Terminal sem brigada
Cabe alertar que conforme determinado em assembleia, o TABG está, desde a última segunda (28/10), sem brigada de emergência por conta do efetivo reduzido dos próprios.
União na luta
Os trabalhadores do terminal da Transpetro têm promovido mobilizações em continuidade à greve dos trabalhadores terceirizados das empresas MIPE Engenharia, STX Energia e Sudamin Brasil.
Os terceirizados sofrem constantemente com atrasos em nos salários, benefícios e rescisões; desigualdade no piso salarial, quando comparado a outras unidades da Petrobrás; e exigem extensão do plano de saúde para suas famílias.
Além disso, os empregados próprios prosseguem com cortes na brigada e na rendição, por conta da falta de efetivo que acaba por sobrecarregar, em demasia, os trabalhadores, precarizando funções, convivendo também com o sucateamento como acontece com as lanchas. Também não estão participando do treinamento à distância na plataforma AVA, exigindo que o treinamento seja feito realizado nas folgas, como acontece no CNCL. O pedido se justifica por conta da situação de precariedade provocada pela falta de efetivo, o que gera pouco tempo para o treinamento.
A empresa ainda não emitiu nenhum comunicado oficial sobre a situação ao Sindipetro-RJ.
Próprios exigem adicionais
Os trabalhadores próprios dos terminais da Transpetro reivindicam o pagamentos de adicionais como: Adicional Regional de Confiamento (ARC), Adicional de Regime Especial de Campo (AREC) e Adicional de Dutos aos da Manutenção e ADM.
Novos empregados lançam abaixo assinado
Os novos empregados próprios da Transpetro também estão mobilizados e pedem adesão ao seu abaixo-assinado. A empresa está negando a Ajuda de Custo durante o Curso de Formação (ACCF), que cobre parte das despesas com mudança e moradia. Há críticas à estrutura do próprio Curso, que, na Transpetro, estaria sendo administrado num formato prejudicial, online, aos novos funcionários. Eles cobram isonomia em relação aos trabalhadores próprios da Petrobrás.