TABG: próprios e terceirizados em greve, unidos em ato na sede da Transpetro

Atualizado em 5/11/24

Na segunda-feira (4/11), trabalhadores próprios e terceirizados do TABG se mobilizaram desde cedo no terminal para um protesto que foi realizado ao meio-dia na sede  da Transpetro no Centro do Rio. Os trabalhadores seguem em  greve com cortes  na rendição e na brigada

O ato dos petroleiros exigiu a recomposição de efetivos no terminais da Transpetro e também em unidades de operação do Sistema Petrobrás; o fim do sucateamento e precarização no TABG e  demais terminais, refinarias e plataformas ; a isonomia de direitos com os trabalhadores da Petrobrás; criação de um piso salarial unificado e plano de saúde para todos os  terceirizados, incluindo seus familiares.

 

Terminal sem brigada

Cabe alertar que conforme determinado em assembleia, o TABG está, desde a última segunda (28/10), sem brigada de emergência por conta do efetivo reduzido dos próprios.

Terminal vazio na manhã desta segunda

União na luta

Os trabalhadores  do terminal da Transpetro têm promovido mobilizações em continuidade à greve dos trabalhadores terceirizados das empresas MIPE Engenharia, STX Energia e Sudamin Brasil.
Os terceirizados sofrem constantemente com atrasos em nos salários, benefícios e rescisões; desigualdade no piso salarial, quando comparado a outras unidades da Petrobrás; e exigem  extensão do plano de saúde para suas famílias.

Próprios e terceirizados mobilizados na manhã de 4/11, no TABG

Além disso, os empregados próprios prosseguem com cortes na brigada e na rendição, por conta da falta de efetivo que acaba por sobrecarregar, em demasia, os trabalhadores, precarizando funções, convivendo também com o sucateamento como acontece com as lanchas. Também não estão participando do treinamento à distância na plataforma AVA, exigindo que o treinamento seja feito realizado nas folgas, como acontece no CNCL. O pedido se justifica por conta da situação de precariedade provocada pela falta de efetivo, o que gera pouco tempo para o treinamento.

A empresa ainda não emitiu nenhum comunicado oficial sobre a situação ao Sindipetro-RJ.

Próprios exigem adicionais

Os trabalhadores próprios dos terminais da Transpetro reivindicam o pagamentos de adicionais como: Adicional Regional de Confiamento (ARC), Adicional de Regime Especial de Campo (AREC) e Adicional de Dutos aos da Manutenção e ADM.

Novos empregados lançam abaixo assinado

Os novos empregados próprios da Transpetro também estão mobilizados e pedem adesão ao seu abaixo-assinado. A empresa  está negando a Ajuda de Custo durante o Curso de Formação (ACCF), que cobre parte das despesas com mudança e moradia. Há críticas à estrutura do próprio Curso, que, na Transpetro, estaria sendo administrado num formato prejudicial, online, aos novos funcionários. Eles cobram isonomia em relação aos trabalhadores próprios da Petrobrás.

Mobilização realizada em 1/11 no TABG

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