Fora, G20!

Pelo fim de todos os leilões e da exportação de petróleo para Israel. Por uma Petrobrás 100% estatal rumo à transição energética sob controle dos trabalhadores

O G20 reúne as principais potências imperialistas e seus associados, liderados pelas grandes potências do G7, o FMI e o Banco Mundial, com o objetivo de salvar os grandes capitalistas da crise causada por eles mesmos. 

É uma vergonha para o Brasil e para o Governo Lula sediar tal evento, frente às crises e guerras genocidas que intensificam a sanha imperialista de se apossar de nossas riquezas e aprofundar a subordinação do país.

Renda petroleira para saúde e educação!

Com diferentes ritmos e intensidades, os sucessivos governos brasileiros têm mantido acordos que perpetuam a dependência financeira do exterior e submetem nosso povo à aplicação do receituário neoliberal de austeridade, corte de direitos e privatização, a exemplo do Arcabouço Fiscal e dos cortes na saúde e educação anunciados pelos governos Federal e Estaduais e persistindo numa espiral sem fim de dívida pública atrelada ao dólar. A dívida pública seja ela interna ou externa é um mecanismo feito pelo Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional e pelos imperialismos para saquear e subordinar os povos.

Dentre outras medidas, como sobretaxar as grandes fortunas e converter o lucro da Petrobrás em investimentos, o governo deve reverter o quadro atual de remessas bilionárias de divisas para o exterior, fruto da exploração do patrimônio e do povo brasileiro, para garantir direitos sociais e condições dignas para todos.

Todo o petróleo e gás para uma Petrobrás 100% estatal  sob controle dos trabalhadores

Não bastasse a queda da participação da Petrobrás na produção de 93% para 63%, a recente audiência pública da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou o plano de sua direção – nomeada por Bolsonaro e mantida por Lula – de facilitar  contratos de concessão para impulsionar a realização de leilões na modalidade de oferta permanente de 404 blocos, com critérios socioambientais mais frouxos, entre outros benefícios aos compradores. 

Desde 1997, já foram leiloados ao menos 948 campos no país. O resultado é que a participação da Petrobrás na produção de óleo e gás é cada vez menor, passando de 93% em 2013 para atuais 63%.

Transição energética de verdade, só com mais investimento
e sob controle dos trabalhadores

Por consequência, a gigante  Petrobrás caminha de forma tortuosa entre a missão errada de encher os bolsos de acionistas privatistas e a visão muito distante de uma estatal impulsionadora do desenvolvimento nacional e da transição energética.    

Enquanto o governo corta o orçamento da transição energética em 18%, a Alta Administração da Petrobrás – que enche os bolsos de seus gerentes com o PRD mas não quer pagar a PLR que seus trabalhadores merecem-, distribui US$17 bi aos acionistas (que já estão de olho no anúncio de dividendos extraordinários). E pretende investir apenas US$ 5,5 bi em energias renováveis em 4 anos, além de US$ 6 bi em outras iniciativas, cerca de 11% do seu planejamento, que, por outro lado, destina US$73 bi aos combustíveis fósseis, quantia que deve aumentar no PE25-29, a ser anunciado no próximo dia 21/11.

Nem mais uma gota de petróleo brasileiro  para financiar o genocídio do povo palestino

Israel está riscando a Palestina do mapa e, apesar do discurso contrário, o governo mantém acordos militares e econômicos com Israel. Chega de massacre! É preciso parar a venda de petróleo e derivados brasileiros! 

Cúpula dos Povos, CSP-CONLUTAS e Rede Internacional realizam protestos e debates 

O Brasil precisa ligar a lanterna da emergência climática e tomar o rumo da soberania energética – e isto não será feito pelas mãos do imperialismo, senão pela luta dos trabalhadores. 

Numa nítida tentativa de cooptar o movimento sindical e popular para evitar questionamentos ao G20, o governo criou o tal “G20 social”, que não pretende nada mais que escrever um documento aos governantes, como se escrever cartinha aos Senhores da Guerra fosse resolver nosso problema. 

O Sindipetro-RJ se recusa a seguir o caminho de CUT e MST, que optaram por obedecer à ordem de silêncio do governo e seu “G20 social”. 

O Sindipetro-RJ, junto com outras entidades e organizações dos movimentos sociais, participará da Cúpula dos Povos, da Coordenação Nacional da Central Sindical e Popular CSP-CONLUTAS, do encontro da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Luta e das demais atividades de denúncia e protesto contra o G20, com independência dos governos e dos patrões. Também sediará a reunião da comissão pró-FITELYC – Federação Internacional de Trabalhadores da Energia e Serviços Associados da América Latina e Caribe.

Veja a PROGRAMAÇÃO completa abaixo e participe!

QUINTA (14/11)

= Coordenação Nacional da Central Sindical e Popular CSP-CONLUTAS 

Local: Colégio Pedro II, Campo de São Cristóvão, 177 – São Cristóvão

9h30 – Os impactos das mudanças climáticas sobre a vida dos trabalhadores.

15h – Reforma Administrativa, privatizações e os ataques aos direitos dos trabalhadores.
(participação de Ana Paula Baião, do Sindipetro-RJ/FNP)

16h – Apresentação dos relatórios das reuniões setoriais, votações das resoluções e moções.

= Cúpula dos Povos

Local: Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Rua Araújo Porto Alegre, 71 – Centro

14h – 4 plenárias temáticas simultâneas

  • Justiça Socioambiental e Crise Climática
  • Lutas Antipatriarcais e Antirracistas no enfrentamento às desigualdades
  • A luta anticapitalista e a governança mundial
  • Internacionalismo e a Soberania dos Povos

17h – Plenária Unificada

SEXTA (15/11)

= Dia Nacional de Luta Contra a Escala 6×1
10h – Cinelândia

= Coordenação Nacional da Central Sindical e Popular CSP-CONLUTAS 

Local: Colégio Pedro II, Campo de São Cristóvão, 177 – São Cristóvão

16h – Painel em comemoração ao Dia 20 de Novembro

SÁBADO (16/11)

= Marcha “Palestina Livre do Rio ao Mar. Fora, Imperialismo!”

8h – Praia de Copacabana – contração no Posto 6 rumo ao Posto 3

= Plenária Solidariedade Internacional à Palestina e Líbano 

(Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Luta)

16h – Sindsprev, Rua Joaquim Silva, 98 – Lapa)

SEGUNDA (18/11)

= Reunião da comissão pró-FITELYC
Federação Internacional de Trabalhadores da Energia e Serviços associados da América Latina e Caribe

9h – Sindipetro-RJ, Avenida Passos, 34 – Centro

TERÇA (19/11)

= Reunião da Diretoria Executiva da FNP 

Na pauta, PLR, PCCS, SMS, Teletrabalho, perda dos aposentados, Troca de Turno e um longo etc. e a construção de propostas e calendário de mobilização unificada com FUP e todos os sindicatos 

9h – Sede da FNP, Avenida Passos, 34 – Centro

QUARTA (20/11)

= Dia da Consciência Negra

10h – Marcha da Periferia em Madureira – Viaduto Negrão de Lima à Praça Paulo da Portela.

QUINTA (21/11)

= Teletrabalho – Nem Um Passo Atrás 

12h30 – Manifestação no EDISEN

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