Comissões Locais de Búzios: acompanhamento de ACT e SMS na pauta

O Sindipetro-RJ encaminha pauta de reuniões para a Petrobrás para tratar de situação das plataformas de Búzios, cobrando a realização de um encontro com a gerência responsável para debater novos projetos e apresentar questionamentos e sugestões

Uma extensa carta ofício foi encaminhada em 03/01, pautando os temas a serem tratados como:

1 – A situação crítica dos banheiros e camarotes femininos;

2 – Transporte: embarque e desembarque;

3- Infraestrutura Aeroportuária;

4 – Questões Trabalhistas e Sindicais;

5 – Situação dos Terceirizados;

6 – SMS;

7 – Efetivos;

8 – Problemas de mobilidade; e

9 – Problemas recorrentes nas Ciplats.

Por conta da quantidade de assuntos, vamos apresentar uma série de matérias destrinchando os pontos apresentados.

Banheiros insuficientes

O Sindicato indica a falta de banheiros e bebedouros na área e a quantidade de banheiros no casario está abaixo do que preconiza a NR-37. Estamos recebendo muitas queixas sobre isso. O caso mais dramático tem sido o da P75, pois um dos banheiros está há meses interditado e não se faz nada a respeito.

Cabe ressaltar que quem trabalha no turno não pode usar os banheiros dos camarotes, pois existem pessoas dormindo.

Camarotes femininos

Recebemos denúncias de que está havendo retrocesso nesse tema ao invés de avanços, com falta de camarotes e mescla de turno com sobreaviso. O Sindipetro-RJ solicita que a gerência de Búzios estabeleça como meta quatro camarotes e que haja, no mínimo, dois camarotes femininos enquanto essa meta não for alcançada. Que haja separação entre camarote de turno e de sobreaviso para garantir o regime de sono das trabalhadoras e que o camarote seja fixo. A meta apresentada é perfeitamente alcançável, visto que muitos trabalhadores estão migrando para novos projetos, abrindo uma janela de oportunidades.

Questões sobre transporte, embarque e desembarque

Regras para mudança de escala por iniciativa da empresa– Não pode haver prejuízo para os trabalhadores por essas mudanças. O Sindicato reivindica uma garantia com antecedência de no mínimo 90 dias para qualquer mudança de escala para os grupos de embarque, e que alternativamente, se reembolsem os custos com as mudanças das passagens dos trabalhadores.

No próximo informe vamos abordar mais temas indicados no documento enviado para a Petrobrás.

Confira a carta ofício 

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