Foi nítida a felicidade dos franceses da Total e de Moreira Franco, ministro de Minas e Energia de Temer, como se pode observar na foto, no leilão de mais uma entrega dos recursos do Brasil
A empresa Pré-Sal Petróleo vendeu, no dia 31 de agosto na B3 – antiga Bolsa de Valores de São Paulo, a produção proveniente da Área de Desenvolvimento de Mero (Contrato de Partilha de Libra) e dos Campos de Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos pela bagatela de R$ 3,26 bi.
A Petrobrás arrematou os contratos dos lotes de Mero e Sapinhoá. Já o contrato do Campo de Lula foi arrematado pela francesa Total E&P, em contrato de 12 meses. Os vencedores irão “remunerar” a União a cada retirada de carga, de acordo com o preço ofertado.
A Pré Sal Petróleo é uma empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), criada em novembro de 2013, e tem por objetivo a gestão dos contratos de partilha da produção, a gestão dos contratos de comercialização de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos da União e a representação da União nos procedimentos de individualização da produção e nos acordos decorrentes, conforme o marco legal do regime de partilha da produção.
Sindicato tentou suspender o leilão
Por conta de falta de transparência neste leilão-doação, o Sindipetro-RJ tentou suspender o processo através de uma medida judicial, alegando inobservância de prazo de publicação do edital que constava ausência de indicação do local do leilão, contendo especificações genéricas o que contrariava as normas da Portaria 226/18 do MME e ausência do Marco Regulatório para Exploração e Lavra por empresas privadas.
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Open in new tab Mas teve seu pedido liminar indeferido pela juíza Frana Elizabeth Mendes, TRF – 2ª Região. No despacho a magistrada alegou que o pedido foi ajuizado na véspera do leilão o que não possibilitaria o direito do contraditório por parte da Pré-Sal Petróleo por falta de tempo hábil.
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E assim, segue a entrega dos recursos e do petróleo do Brasil, a preço de banana.
