Uma comissão, formada em processo eleitoral, de representantes dos empregados da TAG conduziu as negociações sobre a Participação nos Lucros e Resultados com acompanhamento do Sindipetro-RJ
Nas sete cláusulas do Acordo, assinado no dia 17/10, retroativo a janeiro deste ano e com vigência até dezembro de 2023, ficou estabelecido basicamente que:
– os objetivos coletivos representarão 65% da PLR (eficiência operacional, eficiência financeira, abertura de mercado e práticas sociais, ambientais e de governança);
– modelo de liderança representará 35% da PLR, seguindo 5 critérios com notas;
– cálculo e pagamento serão feitos em número de remunerações determinado com base em pesquisas de competitividade salarial junto ao mercado brasileiro, considerando o nicho de empresas de óleo e gás;
– a PLR referente a 2022 será paga em maio/2023;
– o valor será definido de acordo com a remuneração mensal fixa no mês de dezembro de 2022, incluindo também adicionais legais ou gratificações;
– o valor será proporcional ao tempo de serviço;
– os demitidos por justa causa não receberão;
– antecipações ou adiantamentos serão descontados da PLR;
– gerentes e diretores receberão a PLR por critérios específicos.
Consulte o documento: Acordo PLR TAG
Petrobrás aluga dutos que eram próprios
Vale lembrar que, sem lógica econômica, o governo Bolsonaro privatizou a Transportadora Associada de Gás S.A. para o grupo formado pela Engie e o fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ) em março de 2020. A Petrobrás fechou a venda por cerca de R$ 36 bilhões, mas desde então vem pagando pelo menos R$ 3 bilhões ao ano para utilizar os gasodutos da TAG ou seja em 10 anos todo o “lucro” obtido com a privatização já terá sido gasto com os aluguéis, sem contar com os juros e desvalorização da moeda com a inflação galopante. Típico exemplo de entrega de patrimônio estratégico que não deveria ter sido privatizado!
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Por uma PLR de verdade: basta de mixaria para trabalhadores e fortunas para acionistas
