Petroleiros dizem NÃO massivo à retirada de direitos e entrega da Petrobrás

A cada crachá levantado ficou demonstrado que os trabalhadores e trabalhadoras exigem um basta

A rodada de assembleias, realizadas pelo Sindipetro-RJ entre os dias 23/06 e 09/07, mostrou que a categoria petroleira rejeita, com poucas abstenções, a proposta da empresa. Mais de 700 empregados participaram das assembleias.

Obviamente que os 5% de reajuste, menos da metade do que foi a inflação no período; a retirada de cláusulas de gestão no plano de saúde, e a alteração no custeio da AMS para 50/50; fim dos pagamentos de horas extras, comutando tudo para o Banco de Horas; e o fim do quinto grupo de turno na operação de prédios administrativos (incluindo controles remotos de plataformas e outras bases); além da aceleração do processo de desmonte e privatização da Petrobrás, geraram uma onda de insatisfação, cada vez mais crescente, nos empregados da Petrobrás ao modelo de gestão neoliberal e entreguista aplicado na Companhia pelo governo de Bolsonaro e Paulo Guedes.

A assembleia dos aposentados deliberou apoio e participação nas atividades, caso os petroleiros da ativa entrem em greve. Nas assembleias do TABG foi incorporado e aprovado um destaque que aprovou mobilizações na unidade contra o efetivo reduzido, dobras de quatro horas rotineiras e avaliação dos postos de trabalho.

Na TBG, os trabalhadores tiraram uma Nota a ser enviada para a empresa, exigindo respeito e que a empresa responda à pauta enviada pelo Sindipetro-RJ, o que não foi feito até agora.

Veja o quadro:

Legenda: PAUTA 1. Avaliação da proposta da empresa; PAUTA 2. Estado de greve e assembleia permanente;
PAUTA 3. Greve, com início definido pela direção sindical caso seja apresentado Projeto de Lei de Privatização no Congresso Nacional; e PAUTA 4. Greve com início definido pela direção sindical caso a REGAP entre em greve

* Na TBG, a empresa ainda não apresentou a proposta do ACT.

Foto: assembleia GASLUB

 

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