Apesar da pechincha de Castello Branco, venda da REPAR encalha

A Refinaria Presidente Getúlio Vargas está localizada em Araucária, no estado do Paraná, sendo responsável por aproximadamente 12% da produção nacional de derivados de petróleo e com uma capacidade instalada de refinar 208 mil barris por dia

No mesmo dia que anunciou a venda da RLAM, a direção da Petrobrás informou que recebeu também propostas para venda da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná, mas decidiu pelo encerramento do processo, uma vez que as condições das propostas apresentadas ficaram abaixo do preço pedido. Por conta disso a companhia iniciará novo processo competitivo para esta venda.

Segunda a empresa continuam os processos para venda da Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul; Refinaria Isaac Sabbá (REMAN), no Amazonas; Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco; Refinaria Gabriel Passos (REGAP), em Minas Gerais; Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR), no Ceará; e Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), esta também localizada no Paraná.

Instituto diz que RLAM foi vendida abaixo do preço de mercado

Já sobre a RLAM, segundo cálculos do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), a refinaria foi vendida abaixo do valor de mercado, pois a unidade baiana estaria avaliada entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões. A direção da Petrobrás finalizou o negócio com o fundo Mubadala por apenas US$ 1,65 bilhões (cerca de R$ 8,87 bilhões).

Cabe lembrar que o Sindipetro-RJ se posiciona frontalmente contra este processo de privatização em partes da Petrobrás, e sobretudo, contra a entrega do refino do Brasil e do patrimônio brasileiro.

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