Depois de entregar uma primeira contraproposta totalmente nula, que não deu nem para ser considerada, o RH da Petrobrás, nesta segunda-feira (9/10) apresentou uma contraproposta que, mais uma vez, ignora ou, pior, reafirma, os principais ataques à categoria. Agora é intensificar a mobilização, a partir das assembleias que serão convocadas pelo Sindipetro-RJ
Não podemos aceitar NADA menos que a REPARAÇÃO dos malefícios impostos pelos últimos governos
Além de manter a acintosa relação de 60×40 na AMS, a Petrobrás se nega a repor a inflação que garfou salários em 2019 e 2020. Com um ridículo 1 (zero um) porcento acima do IPCA, o RH tenta esconder que não repõe a inflação, portanto oferece zero de aumento real e zero de produtividade!
A contraproposta NADA traz de novo sobre Petros; PCR/PCAC, APTT dos novos empregados, teletrabalho mais flexível, adicional de apropriação, ultratividade; reajuste salarial especial PBIO onde os empregados tiveram reajuste com índice menor do que o dos empregados da controladora no último ACT; PPP; questões de Anistia; retorno do benefício Jovem Universitário; garantia imediata para os terceirizados; PASA; sobre retorno do HETT 100% e do HE pro regime especial; banco de horas; liberações sindicais; punições, caso Leninha… e uma lista longa de “nãos” ou “nadas”.
Sem responder, sem explicar, sem embasar praticamente nada, o que mais uma vez confirma que o “foco nas pessoas” deveria ser foco nos acionistas.
Conheça a segunda contraproposta da Petrobrás: ACT 2023 Proposta 2 Petrobrás 0910
Carta Petrobrás – Encaminhamento – Proposta 2 ACT 2023
Carta RH-RS 206-2023 – FNP – Proposta ACT 2023 – 09-10-23
Sem negociar AMS, não vai dar!
Novamente, a empresa mantém os inaceitáveis 60×40 para a relação de custeio da AMS, usando a questionável CGPAR 42 e a Cest, criadas e usadas pelo governo Bolsonaro, e pior insiste em institucionalizar a cobrança por boleto, que inclusive está judicializada pelos sindicatos.
Muito a conquistar
Apesar de ter revisto cláusulas de temas como, por exemplo, abonos final de ano, Benefício Educacional, Diversidade, Meio Ambiente e licença paternidade, a segunda contraproposta da Petrobrás e subsidiárias como Transpetro, PBIO e TBG não avançou em temas primordiais na campanha reivindicatória do ACT 2023-2024 como o ridículo reajuste salarial que mantém IPCA + 1%!!!
Os sindicalistas também criticaram a falta de avanço sobre os direitos reivindicados aos novos petroleiros que têm sofrido ao chegar na empresa e já realizaram importantes manifestações de protesto neste ano.
A Petrobrás ainda tenta emplacar o “se colar, colou” de acordo de dois anos, que na verdade servirá não para garantir direitos, mas consolidar a perda salarial junto com AMS e Petros massacrando aposentados e ativos!
O presidente Jean Paul Prates fez questão de dizer em, literalmente, dias de festas, que iria “avançar na proposta do ACT” e “resolver a questão da Petros”. O RH não trouxe nada que refletisse estas declarações à mesa de negociação.
Agora é manter mobilização e participar das assembleias que serão convocadas pelo Sindipetro-RJ.
Fique atento nas publicações da Comunicação do Sindipetro-RJ e participe!