Assembleias em todo o país podem rejeitar proposta e retomar greve

Sindipetro-RJ evita acordo rebaixado, mas FUP tenta desmontar a mobilização. TST recomenda que Petrobrás estenda ao RJ a mesma condição dos demais sindicatos

A atitude firme e corajosa da direção do Sindipetro­-RJ/FNP ao, por um lado, não ceder às práticas antissindicais e agir segundo a real vontade da categoria, e, por outro, reafirmar o caráter nacio­nal da mediação, tem sido interpretada de forma oportunista por diferentes atores, que desejam desacreditar um Sindicato cuja direção realmente está comprometida com os petroleiros. Entender nosso papel coletivo na garantia de um acordo nacional e na construção da greve deve ser moti­vo de orgulho.

Com o acordo assinado, os petroleiros do Rio seriam utilizados para convencer os trabalhadores do resto do país de que este seria um teto intransponível nas negociações, além de um forte elemen­to para o desmonte da greve. Nenhuma nova proposta surgiria depois disto. Mes­mo em um cenário de uma nova propos­ta, uma vez assinado, os petroleiros do Rio estariam presos a um acordo dis­tinto. Uma proposta que exclui parte da categoria sequer deveria ser avaliada. A FNP está nesta luta conosco.

 

Acesse a carta do TST em: http://bit.ly/TSTPetrobras

 

Versão do impresso Boletim CLVI

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