Na sede do Sindicato, o tom da plenária organizativa do ato no RJ foi de independência de classe. Próxima reunião acontecerá no dia 25/04
O convite, feito pelas maiores centrais sindicais, aos governantes e patrões, entre eles, Lula e, ainda mais surpreendente, a Tarcísio, Lira e cia. para o Ato em São Paulo é lamentável.
Enquanto isso, Sindipetro-RJ sediou reunião na segunda (17) para construção de ato classista, independente e de luta no Rio de Janeiro.
Péssimo exemplo
Representantes das centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CSB e CTB convidaram o prefeito Tarcísio de Freitas (Republicanos) para participar de festança no Vale do Anhangabaú pelo 1º de Maio. Só falta ter sorteio de carro! Trata-se de um festejo de mal gosto, que NEGA a luta dos trabalhadores. Uma festa com um podre caráter de conciliação com quem oprime, pune e explora trabalhadores!
Não satisfeitos em colocar no palco um expoente do bolsonarismo que declaradamente é contra toda a luta dos trabalhadores (vide o recente comportamento de Freitas que descumpriu acordo com os metroviários), convidaram também Arthur Lira (PP) e Rodrigo Pacheco (PSD) – lideranças de ultradireita indicados por Bolsonaro no Congresso Nacional.
Se antes a política dessas centrais já havia rompido a barreira de classes num desserviço ao combate à ultradireita, agora com esta festa conciliatória no 1º de Maio escancaram que não servem para isto.
O 1º de Maio é uma das datas mais caras aos trabalhadores de todo o mundo. É marco de vitórias históricas a custa de sangue dos trabalhadores. É o Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras! Mas, para esse grupo de governantes quanto mais desconhecimento melhor, pois mais fácil dominarem e permanecerem no poder.
Sindipetro-RJ convoca construção do Ato no RJ
Por outro lado, no Rio de Janeiro, a direção do Sindipetro-RJ reafirmou sua posição de construção de um ato classista, independente e de luta em reunião organizativa que ocorreu na noite de segunda (17) na sede do Sindicato. Estiveram presentes representantes da CSP-Conlutas, Sindipetro-Caxias, SEPE, Sintuff, Sindscope, Oposição Correios, Oposição UERJ, PSTU, PSOL, PCB, UP, SITICOMMM-Caxias, MRT, entre outros.
O coordenador da FNP e diretor do Sindipetro-RJ, Eduardo Henrique, afirmou que “infelizmente, o que se observa é uma tentativa dos poderes governamentais em capturar as celebrações do 1° de maio para fins políticos. As grandes centrais sindicais se curvam ao poder municipal (Prefeitura do Rio – Eduardo Paes) e ao Governo Federal (Lula e Alckmin). Independente das opções eleitorais e partidárias de cada um, o fato é que temos uma questão definida que é a independência de classe e das centrais sindicais para reafirmar o seu papel. Por isso, chamamos essa reunião para a organização de um ato independente e sem compromissos com qualquer governo”.
Entre as bandeiras deste 1º de maio, estão:
– revogações das reformas trabalhista e da previdência;
– revogação do novo ensino médio;
– valorização do salário-mínimo;
– fim das privatizações e retomada de ativos;
– revisão do teto de gastos com profundas críticas ao arcabouço fiscal.
Dia 25/04 – Próxima plenária para organização do 1º de maio na praça do Museu do Amanhã. Acompanhe as notícias nas mídias do Sindipetro-RJ.
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