Pela mudança na política de preços da Petrobrás, o Sindipetro-RJ e o Sindmobi convocam a manifestação
Combustível caro – O Brasil vai parar!
Junto com o Sindicato dos Prestadores de Serviços por maio de Apps e Software para Dispositivos Eletrônicos do Rio de Janeiro e Região Metropolitana (Sindmobi), o Sindipetro-RJ promove ato contra o Preço de Paridade de Importação (PPI) que estabelece aumentos dolarizados aos combustíveis no Brasil e está transformando a vida dos entregadores de aplicativos em uma verdadeira escravidão.
Desde a reforma trabalhista, em 2017, aumentaram as possibilidades de exploração da mão de obra em regimes de trabalho que permitem vínculos prejudiciais aos trabalhadores. Os motoristas de Uber, por exemplo, vem denunciando uma série de opressões que sofrem pela empresa que tem por hábito aplicar punições e manipular até as tarifas de corridas. Há relatos de que a Uber tem aumentado em muito seus ganhos, diminuindo o valor do repasse aos motoristas. Em 29/03, o Sindmobi promoveu ato no Rio de Janeiro para denunciar essa falcatrua https://sindipetro.org.br/ato-contra-abusos-de-aplicativos/
Em março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), todos os índices regionais tiveram alta de preços, tendo sido a maior para o mês desde 1994. Foram 1,71% de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que teve o aumento dos combustíveis como um dos principais fatores para o aumento.
Segundo estudo divulgado pelo Observatório Social da Petrobrás (OSP), em dez anos, a gasolina quase triplicou de preço, mas o salário mínimo nem duplicou: era R$ 622 e hoje está em R$ 1.212.
Com a carestia generalizada, a maioria dos trabalhadores precisou aumentar o tempo em serviço, gerando ainda mais lucros aos aplicativos de entregas. Muitos atendem a mais de um aplicativo para garantir a subsistência, mas não possuem quaisquer benefícios como, por exemplo, subsídio ao combustível.
Pelo fim do PPI, já!