Ato no EDISEN reafirma: saúde dos petroleiros e petroleiras em primeiro lugar

Na primeira mobilização após a Greve Nacional Unificada de 26/03, ADM mostra que permanece firme na luta

Nesta quarta-feira (09/04), na semana do Dia Mundial da Saúde (07/04), o Sindipetro-RJ realizou Ato em frente ao EDISEN para frisar que a Saúde dos petroleiros e petroleiras têm que estar em primeiro lugar.

Além de diretores do Sindipetro-RJ, o Ato contou com a participação da FNP, da CSP-Conlutas e de partidos (PSTU, PSOL, PCB, PCB-R) entre outros apoiadores.

No final do Ato, houve a já tradicional ocupação do hall do prédio com palavras de ordem. 

Greve Nacional Unificada

Agora, é aumentar as mobilizações durante os meses de abril e maio, porque a Petrobrás adiou a implementação do 3º dia no presencial, mas o adiamento não é cancelamento! E, até o momento, nada respondeu sobre as outras reivindicações da categoria.

Os petroleiros e petroleiras vão continuar mobilizados juntos – ADM, Operacional e Aposentados – pela pauta de reivindicações.

Em assembleias, o Sindipetro-RJ aprovou o indicativo de Greve por tempo indeterminado a partir do dia 28/04. 

O Sindipetro-RJ convoca todos os sindicatos à construção da Greve Nacional Unificada.

Live sobre saúde promovida pela Petrobrás ressalta a importância do teletrabalho

Como parte da programação do Mês da Saúde a Petrobrás promoveu uma live nesta quarta-feira, 09/04, com o pediatra, sanitarista e escritor Daniel Becker, formado pela UFRJ.

Em mais uma demonstração de escuta inativa, infelizmente a live com o médico sanitarista começou sem que a sala permitisse comentários dos trabalhadores, restringindo o debate. Mas, ainda assim, o tiro saiu pela culatra. A apresentação de Daniel Becker ressaltou diversos aspectos do que se entende por saúde do trabalhador, e na prática defendeu os mesmos argumentos que a categoria tem levantado para a defesa da conquista do Teletrabalho.


 

Além de ajudar a embasar ainda mais a defesa do Teletrabalho, a live sobre saúde falou de aspectos globais sobre a situação atual do mundo e o contexto político em que estamos inseridos, como fake news, desinformação, negacionismo climático e vacinal e ascensão da extrema direita. 

Isso também coloca do avesso o discurso do RH que tenta reduzir a pauta petroleira a um debate descolado e específico, de um punhado de pessoas da categoria, quando vemos que as pautas petroleiras – de saúde ou outras – estão também conectadas a problemas e desafios do conjunto da classe trabalhadora.

Por último, cabe-nos novamente questionar: qual saúde essa gestão deseja para seus empregados quando impõe, sem dados e fundamentação, ataques à conquista do Teletrabalho; quando passa o tesouraço na PLR anunciada em dezembro passado; quando obriga os novos petroleiros a regime presencial integral; quando mantém o efetivo reduzido no Operacional, quando admite dentro do Sistema Petrobrás a existência da escala 6×1, quando  impõe aos aposentados o pagamento de uma dívida astronômica na Petros que ela própria ajuda a aumentar ao não pagar a sua dívida bilionária com o Fundo?

As nossas respostas seguimos construindo na luta.

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