Em defesa da Petrobrás e das liberdades democráticas
FNP e FUP convocam trabalhadores, estudantes e o povo brasileiro às concentrações nas unidades de refino da Petrobrás
Todo o mundo assistiu estarrecido a movimentação golpista neste domingo (08/01), em Brasília. E, na segunda-feira (09/01), fizeram um chamado em suas redes com o objetivo de impedir o funcionamento das refinarias. Iniciativas que, obviamente, não se converteram no devaneio bolsonarista de um golpe de estado
É preciso agora que os trabalhadores deem uma resposta, nas ruas, a esta iniciativa, demonstrando que haverá resistência a qualquer tentativa de golpe ou de restrição das liberdades democráticas que, inclusive, custaram a vida de muitos num passado não muito distante para serem conquistadas e mantidas.
A iniciativa dos movimentos, na noite de 09/01, da realização de atos por todo o Brasil, demonstrou que é possível ampliar e fortalecer a resistência popular.
Petrobrás, o alvo permanente
Um dos alvos de todos os governos é reiteradamente a Petrobrás, seja como símbolo da ideologia privatista, seja como fonte de ganância capitalista. Por isso, dentre tantas outras pautas, devemos jogar peso em defender a maior empresa do país, reestatizá-la, recuperar nossos ativos e reservas, garantir combustível e gás a preços acessíveis, apoiando o desenvolvimento regional.
Neste momento, mais que nunca, defender a Petrobrás é defender o Brasil! Todos aos atos!
Não tem arrego! Organizar nossa defesa!
“SEM ANISITA!”- Este foi o grito que mais se ouviu nas manifestações desta segunda-feira. Prisão para os golpistas! Não tem arrego!
Mais indignação que surpresa propriamente causaram as cenas de cumplicidade das forças de repressão aos “manifestantes”.
Não dá para depositar nossa segurança nas forças de repressão do Estado. As tentativas de conciliação, a história já mostrou com Pinochet e outros, onde foi parar. As falas titubeantes de José Múcio, Ministro da Defesa, que não condenou os acampamentos que abrigavam os terroristas, são um alerta, assim como a presença de Daniela do Waguinh
A democracia que defendemos não é a mesma “democracia” que defende a propriedade privada acima de tudo, que guarda suas balas para trabalhadores em greve e moradores das periferias.
Por isso, as entidades – sindicatos, associações de moradores, centros acadêmicos etc. – devem promover e aprofundar o debate sobre como nos prepararemos para oferecer resistência popular a estes golpistas, organizar um calendário permanente de mobilização, mas também desenvolver métodos e processos necessários para evitar e enfrentar novas investidas golpistas.
Com a independência política necessária, deste e de qualquer governo, mas garantindo o resultado das urnas contra qualquer provocação golpista
Calendário próxima semana
As centrais sindicais, partidos, movimentos sociais devem organizar fóruns, atos, passeatas cada vez mais amplos. Fique atento na sua cidade paras as convocações!
Quinta-feira (12/01): 6h30 no CENPES e 12h30 no EDISEN
Informe-se sobre as demais datas nas redes do seu sindicato!