Atrasos em voos prejudicam embarcados do Campo de Búzios

O Sindipetro-RJ constatou que os trabalhadores embarcados das plataformas que operam no Campo de Búzios, no Pré-Sal, são prejudicados com atrasos de até cinco horas no Aeroporto de Cabo Frio/RJ, que a Petrobrás utiliza como base para embarques e desembarques. A situação acaba ocasionando falta de sincronia de horários nos embarques, e principalmente, nos desembarques, o que faz com que os empregados atrasem o seu retorno já agendado a partir de um “efeito cascata”, que faz com que percam horários de voos domésticos e as saídas de ônibus para o ponto da base no EDIHB; isso após trabalharem 14 dias embarcados.

Muitos desses trabalhadores moram em outros estados ou fora da Região dos Lagos, e se prejudicam já que não existe o serviço de micro- -ônibus para cada voo. O dia de desembarque é considerado como folga, mas com esses atrasos a folga de fato não está sendo usufruída por culpa da Petrobrás, que contrata o serviço e não paga desembarque como hora extra. Para fugir dos atrasos, os trabalhadores acabam “rachando” um carro ou frete, mas não são reembolsados.

O Sindipetro-RJ vai encaminhar um ofício à direção da empresa exigindo que a situação seja regularizada e que o transporte possa incluir no trajeto a parada em aeroportos e rodoviárias, facilitando assim a vida desses embarcados. E aí Petrobrás, e aí Claudio Costa, os prejuízos serão compensados no PRVE? O trabalhador não pode chegar atrasado para trabalhar, e muito menos ser prejudicado na sua volta para casa.

 

Versão do impresso Boletim CXXVII

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