Para organizar a luta e já construir uma agenda de ação unitária em torno da defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, as centrais sindicais (CTB, CSB, CUT, Força Sindical, Nova Central, Intersindical, CSP- Conlutas, CGTB), sindicatos e federações impulsionam plenária na Praça da Sé, São Paulo, no próximo dia 20, tendo como eixo principal a luta “em defesa de uma aposentadoria digna, garantia dos direitos, valorização do salário e unidade em defesa do país”.
Em nota o Fórum das Centrais afirma que 2019 será de unidade e iniciativa para organizar a resistência e de luta contra “qualquer proposta de reforma que fragilize, desmonte ou reduza o papel da Previdência Social Pública”.
Além da Assembleia Nacional as centrais realizam plenárias estaduais e assembleias de trabalhadores para construir a mobilização, decidirem formas de luta e paralisações para enfrentar as propostas do governo e alertar os trabalhadores sobre a nefasta proposta de reforma da Previdência e ataques a aposentadoria.
O Sindipetro-RJ disponibilizará um onibus para os petroleiros que desejarem participar da Assembleia Nacional, com saída da sede da Avenida Passos, 34, na noite do dia 19/02 e retorno na noite do dia 20/02. Inscrições pelo whatsapp da entidade (21 99607-9083), com nome completo, identidade e unidade de trabalho.
A primeira reunião do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas de 2019, acontece nesta quarta (6) em Brasília. A FNP e o Sindipetro-RJ estarão presentes.
O Comitê lançará a campanha “Defender o que é público é defender o Brasil”, um desdobramento da campanha “Se é público, é para todos”, iniciada em 2016 e que teve ampla repercussão nacional e na Argentina.
“Estamos em um cenário difícil, mas nossa disposição está renovada. Vamos nos organizar e resistir às ameaças de privatizações em todas as frentes, porque nossa defesa é a do povo e dos trabalhadores brasileiros”, destaca a coordenadora do comitê, Rita Serrano.
Para saber mais sobre o comitê acesse http://www.comiteempresaspublicas.com.br/
Construir a unidade petroleira
Devemos avançar na organização de uma plenária conjunta de todos os sindipetros da categoria para coordenarmos nossas lutas. As centrais e outras federações já estão nesse caminho. A FNP vem sempre buscando esta unidade e espera que a FUP se pronuncie nesse sentido.
Para tanto, é necessária uma reflexão e entendimento da seriedade do momento político, do aprofundamento dos planos de privatização, desmonte do estado brasileiro e das contra reformas que atacam os direitos dos trabalhadores (a exemplo da previdência). Precisamos viabilizar a unidade na luta, que não se concretizou nos últimos anos, mas, diante da atual conjuntura, se impõe mais ainda.
Vamos todos juntos defender a Petrobrás e o conjunto dos direitos da Classe Trabalhadora.
Contra a Reforma da Previdência e a Privatização!