Congresso da FNP termina com aprovação da construção da luta unitária em defesa dos direitos e da Petrobrás

Na pauta, petroleiros também definiram estratégia em defesa do ACT. Uma aprovação importante, sobretudo histórica, foi a aprovação de cota para a representação da mulher na FNP

A Plenária final do 12º Congresso Nacional da FNP, realizada na manhã deste domingo (5), no Rio de Janeiro, definiu que a FNP deverá buscar mais unidade na defesa dos direitos da categoria, dos empregos, da Petros, da Petrobrás pública e 100% estatal e contra a reforma da Previdência.

A política de preços da empresa e a privatização das refinarias e subsidiárias devem ser as bandeiras principais da campanha contra a privatização da Petrobrás, a ser realizada pelos sindicatos da FNP.

A Plenária reforçou ainda a importância de se organizar a unidade e mobilizar a categoria. Nesse sentido, foi aprovada a construção de uma plenária unificada com os 18 sindicatos que representam os trabalhadores da Petrobrás, além de uma comissão de diálogo com a FUP, para construção de um calendário unificado e de mesa única de negociação da Campanha Salarial.

ACT

As propostas para o ACT serão revisadas pelo jurídico. A FNP pretende entregar para a empresa a proposta da categoria até o dia 4 de junho.

A data estipulada para a entrega irá viabilizar tempo para que as negociações aconteçam antes de 1º de setembro, data em que o ACT 2018 se encerra.

Greve

O 12º Congresso Nacional da FNP também aprovou apoio à Greve da Educação, marcada para o dia 15 de maio pelas entidades do setor, que convocaram suas categorias para uma paralisação nacional.

A categoria também irá definir um Dia Nacional em Defesa das Refinarias. Dentro desse tema, os petroleiros propuseram atos, atrasos e paralisações nas refinarias e terminais, além de caravanas da FNP por todas as suas bases.

Avanço

Uma importante e histórica decisão tomada durante o congresso foi a aprovação da cota de 16% de representação de mulheres na diretoria da FNP, sendo no mínimo três na executiva.

Essa cota significa que sete mulheres estarão na diretoria da Federação. Atualmente, a representação é de apenas três. A cota, certamente, irá incentivar a representação das petroleiras na luta.

O relatório final com todas as resoluções aprovadas está sendo preparado e será publicado assim que for finalizado.

 

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