COVID-19: contaminações sobem na Petrobrás

Nesta terça (5), o Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou que aumentou o número de trabalhadores da Petrobrás infectados pela COVID-19, chegando a mais de 800 pessoas. São mais de 1,6 mil casos em investigação.

Segundo o ministério os dados atualizados são os seguintes: 1.642 suspeitos, 806 confirmados e em quarentena e 231 recuperados.

O MME também atualizou os dados operacionais das refinarias, em meio à queda do consumo. Segundo o ministério, a carga global do refino vem se mantendo praticamente estável nos últimos dias, com o fator de utilização oscilando entre 62% e 63%. O MME informa que não existe, até o momento, qualquer perspectiva de parada total de alguma das refinarias.

Enquanto isso, os empregados do sistema Petrobrás seguem sendo expostos aos riscos de contaminação da pandemia, além de perderem direitos, com salários reduzidos e sofrerem os efeitos de um reajuste fora da realidade do seu plano de saúde – AMS.

Diante do quadro de calamidade já instalado em plataformas da própria Petrobras, de afretadas que prestam serviços e unidades em Estados em que já é identificado o colapso na capacidade do sistema de saúde, como é o caso de Urucu no Amazonas, ou de cidades como Belém, em que temos muitos beneficiários/vidas, questionamos quanto a necessidade e existência de planos de respostas de SMS para segurança operacional. É preciso atender quem está na linha de frente e que venha sofrer com a contaminação pela COVID-19 ou sofrer acidentes outros, bem como de planos de respostas da AMS para oferecer um atendimento adequado a todos os adoecidos nesse quadro de colapso dos sistemas de saúde.

Na realidade, infelizmente, o que se vê é que a direção da empresa emprega um oportunismo canalha para fazer com que os trabalhadores paguem os custos de uma gestão desastrosa e entreguista. E os chefões? Ah, seguem no conforto de suas residências de olho nos seus bônus e nas planilhas do mercado financeiro, pois afinal o que de fato lhes interessa são os números e não as pessoas.

Em tempo: Vários petroleiros informaram que os contracheques deste mês registraram valores inferiores ao esperado devido a um erro na emissão dos mesmos, segundo os canais de comunicação da empresa. O ajuste ocorrerá na emissão de 25/05. O ajuste a receber devido ao mês de abril por força de liminar também foi prometido para este mesmo dia. De acordo com a empresa, cerca de 2.100 matrículas não receberam

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