COVID-19: é preciso combater o estrago social

No Brasil, a a linha de evolução da COVID-19 continua instável e o desgoverno nega a gravidade da situação. No dia 24 passado, Bolsonaro disse: “não dou bola para isso”. A maioria das iniciativas para amenizar perdas e sofrimentos partem de forma isolada da sociedade.

Solidariedade Petroleira

Desde o início da pandemia, o Sindipetro-RJ movimentou-se para agir em socorro aos mais vulneráveis. A criação da Campanha “Solidariedade Petroleira” reuniu um grupo de diretores que colhem donativos e entregam em comunidades ou em entidades que desenvolvem atividades com grupos específicos como crianças, idosos e sem teto. Atualmente são mais de 70 instituições parceiras. As doações em dinheiro, que também recebe aportes do próprio Sindicato, são usadas para cestas básicas com alimentos e produtos higiênicos, máscaras e botijões de gás. Conheça: https://sindipetro.org.br/informativo-gt-solidariedade-outubro-2020/

Servidores da Saúde pedem enérgicas providências

Com a alta de casos registrados nas últimas semanas, os trabalhadores do setor da saúde denunciam que:

– a partir do próximo dia 31 haverá dispensa de pelo menos 3.500 servidores da rede federal;

– os contratos dos trabalhadores nas redes municipal e estadual no RJ estão sendo desrespeitados com os atrasos de salário e 13º;

– há insuficiência de profissionais contratados no setor; e

– os governantes desmontaram de forma irresponsável os hospitais de campanha.

O Fórum de Saúde do Rio de Janeiro está divulgando e solicitando apoio a medidas emergenciais para o enfrentamento da doença no Rio de Janeiro:

– Regulação com fila única pelo SUS dos leitos públicos e privados. Transparência pública e informação diária da ocupação de todos os leitos públicos, públicos não SUS e privados como manda a legislação emergencial;

– Restringir, AO MÁXIMO, a flexibilização;

– Suspensão de dispensas e demissões de RH treinado na rede de serviços, com destaque para a Rede Federal de Saúde;

– Pagamento, IMEDIATO, das obrigações trabalhistas, em atrasos, nas prefeituras, garantindo RH treinado nas pontas;

– Ampliação dos leitos nos hospitais públicos em especial na rede federal (contando com todos os hospitais no território estadual e um sistema de regulamento fluído e transparente de acompanhamento);

– Contratação de pessoal temporário, treinado, para as redes federal, estaduais e municipais, na medida de suas necessidades;

– Ampliação do auxílio emergencial, com a participação do estado e municípios neste custeio;

– Política de comunicação NÍTIDA e CONTÍNUA, para a população e profissionais de SAÚDE;

– Garantia de condições ao distanciamento social e a sobrevivência da população através da ativação da rede hoteleira ociosa para suporte de população que necessite manter o distanciamento social;

– Ampliação dos horários de circulação e da frota dos meios de transporte públicos;

– Plano de vacinação em curto prazo;

– Salvaguarda econômica para pequenas e médias empresas com o objetivo de preservação de empregos durante a retomada das medidas de distanciamento social; e

– Manutenção do estado de emergência que garanta as medidas de distanciamento social e suspensão da austeridade fiscal no estado do Rio de Janeiro para a efetivação dos investimentos necessários ao enfrentamento da pandemia.

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