COVID-19: Sindipetro-RJ alerta Petrobrás e pede parada urgente da produção na P-74

Por Rosa Maria Corrêa

Na tarde desta quinta (11), a direção do Sindicato recebeu novas informações sobre o surto de COVID-19 na P-74 apontando para pelos menos 12 indivíduos testados como positivo desde o dia 04 passado. Destes, três foram testados hoje na plataforma.

Em terceiro Ofício (nº 31) enviado para a empresa sobre esta situação, o Sindicato frisa os riscos de contaminação, pois já há uma quantidade considerável de contaminados e contactantes que tiveram ou que terão que desembarcar. O Sindicato chama atenção para o fato de que seria totalmente incorreto embarcar outras pessoas para substituições nesse momento diante do total risco de contaminação. Segundo trecho do Ofício, “uma implicação importante disso é que algumas tarefas essenciais para a operação da unidade estão ficando comprometidas por falta de pessoal. O problema da segurança do próprio processo de trabalho começa a ficar comprometido também”.

O Sindicato ainda lembra à empresa que não ter equipe suficiente para operar a geração com segurança exige a parada de produção da unidade. De acordo com informes de petroleiros, o último eletricista da unidade vai ter que desembarcar hoje, pois é contactante. Com isso, não teria equipe suficiente para operar a geração com segurança. A instrumentação também ficará com apenas um a bordo, o que é insuficiente. Soma-se a isso o operador E1 da embarcação, que é contactante e não tem substituto.

No Ofício, o Sindicato afirma que “a operação dos turbogeradores a gás é muito complexa e essencial. É necessário que a parada seja controlada e com segurança. Uma parada descontrolada, além do risco para a segurança dos trabalhadores é perigosa para a produção, pois pode danificar os poços e a retomada se torna muito demorada”.

E conclui com o alerta de urgência à Petrobrás: “perante esse quadro de surto de COVID-19 e de falta de pessoal em funções essenciais à segurança do processo, torna-se URGENTE a parada de produção da unidade. Qualquer tergiversação nesse terreno pode ter consequências graves”.

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