Desgoverno avança retirando direitos dos eletricitários e acelerando venda da Eletrobrás
Sindipetro-RJ junta-se à luta dos eletricitários em greve!
Participe e divulgue o tuitaço organizado contra a privatização da Eletrobrás. Use o banco de tuítes: https://bit.ly/TuitaçoEletrobrasPublica
A privatização da Eletrobrás está em curso depois da aprovação da MP 1031/2021. O Coletivo Nacional dos Eletricitários tem atuado em várias frentes para impedir a concretização do processo que está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e foi dividido em duas partes: uma sobre o custo da conta de luz e outra sobre como viabilizar a emissão de ações no mercado financeiro.
O TCU está analisando nesse momento a primeira parte, mas para que a segunda aconteça será preciso retirar a Eletronuclear e Itaipu do grupo Eletrobrás e os privatistas já estão mexendo os pauzinhos para que isso aconteça. O Coletivo denuncia que a Eletrobrás convocou AGE para o dia 22 deste mês com esse objetivo, enquanto o desgoverno acelera a venda da empresa antes do início do calendário eleitoral.
Em Furnas, Plano de Saúde é amplamente atacado
Vivenciando situação alarmante, os eletricitários de Furnas entraram em greve no dia 17/01 com assembleia permanente e moveram ações judiciais na luta para a reversão da medida abusiva da direção de Furnas de alteração do plano de saúde.
A greve dos eletricitários de Furnas tem mobilização nacional contra mudanças catastróficas no plano de saúde e ganhou adesão de milhares de trabalhadores de empresas do setor.
A hierarquia bolsonarista em Furnas quer inviabilizar a autogestão do plano de saúde para fazer a privatização.
Nem mesmo o momento crítico da pandemia que trouxe novamente a explosão de casos de contaminados pela COVID-19 sensibiliza a hierarquia de Furnas. Ao contrário, com o objetivo de retirar direitos dos trabalhadores, os gestores da empresa têm se aproveitado da pandemia para impor mudanças que facilitam a privatização.
“Pega ou larga”
Entre as inaceitáveis alterações impostas ao plano de saúde dos eletricitários estão:
– o pré-pagamento de custeio de 40%;
– o aumento de 10% para 20% no valor de coparticipação em consultas e exames no Rol ANS; e
– o aumento de 10% para 40% no valor de coparticipação para procedimentos extras ao Rol ANS.
Tais medidas podem inviabilizar o plano de saúde, abrindo caminho para entregar a gestão à iniciativa privada.
Lideranças do movimento grevista afirmam que a atual direção de Furnas faz chantagem e desrespeitou as assembleias sindicais, chegando a enviar e-mails para a categoria com ameaças de “pega ou larga”, coagindo a um aceite individual de mudanças que são altamente prejudiciais ao trabalhador.
Mais grave ainda é o descumprimento de decisões judiciais como liminares em mandados de segurança que foram obtidos em favor dos trabalhadores e contra Furnas em todo o Brasil durante o ano passado no processo negocial do ACT que estão sendo descaradamente descumpridos pela empresa.
Por tempo indeterminado, o movimento grevista está em crescimento e se fortaleceu nas últimas semanas com a adesão de trabalhadores da própria Eletrobrás, da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás (Cepel), da Eletronorte e da Eletrosul que reúnem cerca de 12 mil trabalhadores.
Portanto, é fundamental que todos reforcem o tuitaço nesta quinta, em apoio à greve e contra a privatização da Eletrobrás!