Passadas as eleições que definiram as novas mesas que vão compor as direções da Câmara Federal e do Senado, com as respectivas eleições de Rodrigo Maia (DEM/ RJ) e Davi Alcolumbre (DEM/ AP), fica mais uma vez evidenciado que o governo Bolsonaro segue firme no seu objetivo de retirar direitos dos trabalhadores e realizar a reforma da Previdência de qualquer jeito.
Para isso adota velhas práticas em acordo com figuras recorrentes em delações da Lava-Jato e Justiça, como Maia, conhecido como o “Botafogo” de uma lista da Odebrecht e Alcolumbre, que responde a dois processos no STF por caixa dois e falsificação de documentos na eleição de 2014, e também tendo votado para salvar Aécio Neves.
Ainda, de acordo com levantamento feito pela rádio CBN, a campanha de 2014 de Alcolumbre registra doações de R$ 138 mil da JBS, grupo investigado pela Lava Jato por esquemas de corrupção.Coincidentemente ou não, o senador foi presidente da CPI do BNDES, que apurou irregularidades na JBS.
Estranhamente o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal, não conteve a alegria sobre a eleição de Alcolumbre para a presidência do Senado e twitou logo após o resultado da eleição: “O Brasil está mudando”.
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