Sem transparência, a Petros está impondo acertos em relação aos descontos efetuados em 2020 – acordados no NPP, que haviam ficado suspensos, limitados, por meses, por força de liminares
O prazo definido pela Petros para a verificação de opções de parcelamento dessas cobranças terminou na segunda (19). A Fundação ainda informou que quem não fizesse a nova opção até essa data teria a parcela recalculada automaticamente de acordo com a expectativa de vida, que é a opção padrão.
Porém, existem muitas dúvidas dos participantes e assistidos do PPSP-R e PPSP-NR que não foram esclarecidas até o momento e são essenciais para o entendimento dos débitos.
Nesta terça (20), a FNP enviou ofício pedindo todas as informações cabíveis para evidenciar que o Termo de Compromisso do NPP foi devidamente observado e que nenhum participante estaria sendo cobrado indevidamente.
Dívida foi causada por má administração
A Federação solicitou que seja elaborada uma planilha que possibilite a fácil compreensão dos valores efetivamente devidos e pontuou que “ao deixar de cobrar dívidas de 2020, acabou por gerar verdadeiro ônus aos participantes que viram seu saldo devedor majorado de forma expressiva, considerando que a meta atuarial é superior em média 4,5% ao IPCA, e, se cobrados oportunamente estaria obrigando os participantes ao pagamento de valores significativamente menores”.
Sobre essa “recobrança”, o diretor do Sindipetro-RJ e da FNP, Vinícius Camargo explica “que:
– foi constatado um erro por parte da Petros quando da regular e acordada cobrança, no âmbito do NPP, das parcelas não cobradas por força de liminares; e
– o ‘prazo de opção’ foi exíguo dado às necessidades de maior prazo para o esclarecimento dos atingidos, caracterizando, mais uma vez, falta de transparência”.
Saiba mais: https://sindipetro.org.br/o-que-muda-no-fundo-petros/