FNP e FUP convocam para assembleias e indicam rejeição à proposta de ACT da Petrobrás

Federações petroleiras em unidade já mobilizam suas bases contra ACT vergonhoso e privatização da empresa que já anuncia venda de refinarias e BR Distribuidora. Reuniões de negociação está suspensas

“A partir desta quinta (23) até o dia 6 de junho estaremos nas assembleias rejeitando essa proposta absurda. A empresa queria negociar uma proposta que ela já entregou para a categoria, então não temos mais o que negociar. Essa proposta é parte da pauta da alta direção da empresa para acabar com os direitos dos trabalhadores, e vender o refino e tudo o que for possível por um preço vil. Então petroleiro, não importando se você é do administrativo ou de turno (produção), participe das assembleias e atos e diga não para essa proposta absurda contra todos os direitos dos trabalhadores da categoria” – convoca Adaeson Costa da FNP. Por conta do atual quadro estão suspensas as reuniões de negociação com a Petrobrás sobre o novo ACT.

José Maria Rangel, da coordenação da FUP, também comenta a proposta da direção da Petrobrás e faz um chamado : “Em linhas gerais, esse documento , que não podemos chamar de proposta de acordo coletivo, nada mais é do que a pavimentação para a privatização da empresa, retirando os nossos direitos e também uma forma de aniquilar o movimento sindical. Por isso, temos que resistir e participar das assembleias, rejeitando essa proposta e com disposição de luta, que vai ser necessária daqui para frente” – disse após a reunião desta quarta.

Ainda sobre o encontro, vale criticar de forma severa a atitude do gerente executivo de RH, Claudio Costa, que rebaixou a mesa única ao não comparecer ao encontro com as federações, desrespeitando de forma descarada a representação dos trabalhadores da categoria, os sindicatos. De fato, lamentável esse comportamento, demonstrando mais uma vez seu descompromisso com a categoria.

Confira Indicativos que saíram da mesa unitária (FNP-FUP) com a Petrobrás no primeiro dia de negociações do novo ACT realizada na última quarta (22).

1 – Assembleias até dia 6 de junho;

2 – Votação do estado de greve;

3 – Adesão total ao dia 14 de junho – Dia da greve geral;

4 – Assembleias das maiores bases no dia 30 de maio por ser o dia Nacional em defesa da educação.

 

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